Yoav Gallant: "Depois que atacarmos o Irã, todos entenderão a nossa força"
- Núcleo de Notícias

- 24 de out. de 2024
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Ministro da Defesa de Israel faz duras declarações em meio à crescente tensão no Oriente Médio
Na quarta-feira (23), o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, fez declarações alarmantes durante uma visita à base aérea de Hatzerim, elevando ainda mais as tensões entre Israel e o Irã. Gallant afirmou: "Depois que atacarmos o Irã, todos entenderão o nosso treinamento e a nossa força", deixando claro que o país está preparado para uma ação militar direta contra o regime iraniano. Essa retórica agressiva surge em resposta a um ataque com mísseis balísticos disparados de Teerã contra o território israelense no início de outubro.
Gallant, ao enfatizar a capacidade militar de Israel, também mencionou que "aqueles que sonharam em nos derrotar pagaram um preço alto e já não fazem parte desse cenário", insinuando que forças opositoras ao país, tanto regionais quanto globais, subestimaram o poder de dissuasão israelense.
As declarações de Gallant ocorrem em um momento crítico, coincidentemente durante a visita do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, a Tel Aviv. Blinken chegou ao país com o objetivo de discutir medidas para estabilizar a situação no Oriente Médio, incluindo negociações sobre um cessar-fogo e a libertação de reféns na Faixa de Gaza, além de tentar conter a escalada do conflito regional. No entanto, as duras palavras de Gallant indicam que Israel pode estar decidido a seguir um caminho de confronto, independentemente da pressão internacional por diplomacia.
A crescente tensão também foi agravada pela morte de Hashem Safieddine, um dos líderes do Hezbollah, confirmada pelas Forças de Defesa de Israel (IDF). Safieddine, que teria assumido a liderança após a morte de Hassan Nasrallah em setembro, foi morto em um ataque em Beirute, o que sinaliza a continuidade da ofensiva israelense contra seus inimigos regionais.
Embora Israel tenha o apoio diplomático e militar dos Estados Unidos, a postura assertiva de Gallant destaca a possibilidade de uma ação unilateral contra o Irã. As tensões entre os dois países têm sido alimentadas por décadas de hostilidade e rivalidade, e a parlenda belicista de ambas as partes aumenta o risco de um conflito de larga escala, com potencial de envolver outras nações no Oriente Médio.




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