Alexandre de Moraes assume relatoria da ADPF 635, que limita operações policiais no Rio
- Núcleo de Notícias

- 29 de out.
- 2 min de leitura
Ministro do STF solicitou parecer urgente da PGR sobre pedido do Conselho Nacional de Direitos Humanos, que exige novas medidas de fiscalização contra a "letalidade policial"

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), assumiu interinamente a relatoria da ADPF 635/2019, que trata da realização de operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro. O caso, conhecido por impor restrições às ações das forças de segurança no estado, ganha novo destaque após a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou pelo menos 60 traficantes mortos na terça-feira (28).
Em seu primeiro despacho à frente do processo, o ministro Alexandre de Moraes determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste em até 24 horas sobre o pedido apresentado pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH). O órgão solicitou ao Supremo a adoção de medidas urgentes de monitoramento e fiscalização para garantir o cumprimento das determinações anteriores da Corte.
O caso era anteriormente relatado pelo ministro Luís Roberto Barroso, que deixou o tribunal após antecipar sua aposentadoria neste mês. O ministro Barroso havia herdado a ação do ministro Edson Fachin, que a conduziu até assumir a presidência do STF em setembro. O ministro Alexandre de Moraes permanecerá responsável pelo caso até a posse do novo ministro que ocupará a vaga deixada por Luís Roberto Barroso.
A ADPF 635, também conhecida como “ADPF das Favelas”, foi movida por entidades de direitos humanos e resultou em decisões do STF que limitaram o uso da força policial em comunidades durante a pandemia e impuseram condicionantes às operações. As restrições impostas pelo STF favorecem o avanço do crime organizado e dificultam o enfrentamento ao tráfico de drogas em áreas dominadas por facções.
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