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Alexandre de Moraes mantém calendário e rejeita pedido de Bolsonaro para adiar audiências

Ministro do STF ignora alegações da defesa sobre volume de provas e confirma início das oitivas do núcleo principal na segunda-feira


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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que solicitava o adiamento das audiências de testemunhas no processo que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado. Com a decisão, as oitivas do chamado “núcleo 1” — apontado como o grupo central da alegada articulação — começam conforme o previsto na segunda-feira (19).


A defesa de Bolsonaro argumentou que o volume de provas disponibilizadas é excessivo, dificultando o acesso integral aos materiais por questões técnicas, como lentidão e limitações de download. Os advogados afirmaram não haver tempo hábil para analisar todos os dados e preparar adequadamente a atuação nas audiências.


Contudo, o ministro Alexandre de Moraes rechaçou os argumentos, sustentando que os novos materiais disponibilizados não modificam o núcleo da denúncia apresentada anteriormente pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo o ministro, a acusação continua baseada nas mesmas premissas e provas já conhecidas, não havendo prejuízo à defesa.


O chamado “núcleo 1” inclui Bolsonaro e auxiliares próximos, e é apontado como o centro de comando da suposta conspiração para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva após as eleições de 2022. O processo segue tramitando no STF sob sigilo parcial, mas já provocou ampla repercussão política e midiática.


A manutenção do calendário de audiências sinaliza a intenção do ministro Alexandre de Moraes em dar celeridade ao caso, mesmo diante de questionamentos da defesa sobre o direito ao contraditório e à ampla defesa — princípios constitucionais que, segundo os advogados, estariam sendo comprometidos diante da quantidade de material probatório recém-acrescentado.

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