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Argentina oficializa saída da OMS

Decisão previamente anunciada por Milei é concretizada após reunião com Robert F. Kennedy Jr.


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Durante visita oficial do secretário de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Robert F. Kennedy Jr., a Argentina reafirmou sua decisão de se desligar da Organização Mundial da Saúde (OMS). A reunião com o ministro da Saúde argentino, Mario Lugones, na segunda-feira (26), selou o alinhamento entre os dois países na área da saúde, com críticas contundentes à atuação da entidade internacional.


Para o governo do presidente Javier Milei, as diretrizes da OMS se distanciaram da ciência e passaram a ser influenciadas por interesses políticos e por uma burocracia refratária à autocrítica.


“O Brasil e outros países deveriam acompanhar a Argentina e os Estados Unidos na revisão crítica do papel de organismos supranacionais como a OMS. Organizações que são financiadas por todos não podem agir como plataformas de imposição ideológica ou política sobre os Estados soberanos”, afirma o documento.


A decisão da Argentina ocorre no contexto de um movimento internacional que questiona a legitimidade e a eficácia da OMS, especialmente após os erros cometidos durante a pandemia de Covid-19. A entidade foi duramente criticada por sua conivência com regimes autoritários, como o Partido Comunista Chinês, e por impor recomendações sanitárias sem comprovação científica robusta, interferindo diretamente nas políticas internas de países membros.


Durante o encontro, RFK Jr. e o ministro Mario Lugones definiram uma agenda de cooperação bilateral com foco na produção nacional de vacinas, controle de medicamentos e supervisão rigorosa de políticas de saúde baseadas em evidências públicas e verificáveis.


“Revisar não é negar: é exigir mais evidências, não menos”, enfatizou o governo argentino.

Outras ações anunciadas incluem uma reestruturação ampla do sistema nacional de saúde, a revisão de autorizações emergenciais para medicamentos de alto custo — sobretudo voltados a crianças e doenças raras — e o endurecimento das normas contra o uso de aditivos sintéticos em alimentos.


A decisão argentina segue a linha do governo norte-americano, que, sob a liderança do presidente Donald Trump, também iniciou o processo de retirada dos Estados Unidos da OMS.

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