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Boletim Focus revela cenário de inflação persistente e horizonte fiscal incerto sob governo Lula

Projeções econômicas mantêm pressão sobre juros, inflação acima da meta e câmbio desvalorizado, refletindo desconfiança do mercado


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O mais recente Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (19), evidencia a continuidade de um cenário econômico instável e sem perspectivas sólidas de melhora para o Brasil. A inflação segue resistente e acima do teto da meta, o que impõe um ambiente hostil para o crescimento sustentável. O relatório, compilado a partir das projeções de analistas do mercado financeiro, mostra que o governo Lula fracassa em sinalizar um horizonte de confiança aos agentes econômicos.


A projeção para a inflação oficial (IPCA) em 2025 teve leve recuo de 5,51% para 5,50%, número ainda bastante superior ao centro da meta fixado em 3%, com teto de 4,5%. Para os anos seguintes, o quadro também permanece desfavorável: 4,5% para 2026, 4,0% em 2027 e 3,8% em 2028 — todas estimativas que evidenciam a incapacidade do atual governo em ancorar expectativas e controlar os preços.


Na política monetária, a previsão para a taxa Selic ao fim de 2025 se mantém em altos 14,75%, confirmando que a autoridade monetária encontra dificuldades para cortar os juros diante da desconfiança fiscal e da inflação persistente. As estimativas para os anos seguintes apontam para uma redução gradual: 12,5% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028. No entanto, o patamar elevado reflete a necessidade de manter uma política monetária contracionista frente ao risco fiscal crescente.


O câmbio também expressa a fragilidade do ambiente econômico. A expectativa para o dólar em 2025 caiu ligeiramente de R$ 5,85 para R$ 5,82, mas a tendência é de permanência do real desvalorizado. Para 2026, a projeção é de R$ 5,90, enquanto 2027 mantém R$ 5,80 e 2028 sobe de R$ 5,82 para R$ 5,85.


O Produto Interno Bruto (PIB), apesar de uma discreta revisão positiva de 2,00% para 2,02% em 2025, segue em estagnação. As previsões permanecem em 1,70% para 2026, 2,00% em 2027 e 2,00% para 2028 — números baixos para um país com o potencial que possui e que exigem reformas profundas para alcançar avanços estruturais.


No caso dos preços administrados — aqueles regulados pelo governo e que impactam diretamente o custo de vida da população —, as projeções mostram ligeiras oscilações, mas continuam elevadas. Para 2025, a expectativa caiu de 4,57% para 4,55%; para 2026 subiu de 4,29% para 4,30%; e segue em 4,00% para 2027 e 3,80% em 2028.

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