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EUA retiram tarifas de 40% sobre produtos brasileiros

Isenções abrangem itens como café, carnes, frutas e peças de aeronaves


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O governo dos Estados Unidos anunciou na quinta-feira (20) a remoção das tarifas adicionais de 40% que haviam sido impostas a diversos produtos brasileiros desde julho. A medida, formalizada por ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump e publicada no site da Casa Branca, beneficia setores como carnes, café, frutas, cacau, pescados, açúcar, mel, açaí, castanhas, vestuário, calçados, móveis, além de minerais metálicos, fertilizantes, combustíveis e gás natural. Também foram retiradas as tarifas extras aplicadas a peças de aeronaves produzidas no Brasil, aliviando pressões sobre exportadores.


A nova determinação altera a ordem executiva 14.323, que originalmente impôs a sobretaxa citando políticas do governo brasileiro consideradas prejudiciais à segurança nacional e à economia americana, em especial após episódios de censura e instabilidade institucional no Brasil. Na época, o presidente Trump afirmou que a medida respondia à perseguição política movida contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, vista pela Casa Branca como um sinal de insegurança jurídica.


A responsabilidade pelo acompanhamento da implementação das isenções ficará a cargo do secretário de Estado Marco Rubio, que poderá recomendar novas ações caso seja necessário. A ordem determina ainda que múltiplas agências norte-americanas adotem as providências administrativas para garantir a plena execução das mudanças.


O deputado federal Eduardo Bolsonaro destacou que a reversão das tarifas não decorre de qualquer ação do governo brasileiro. Para ele, a chamada “tarifa-Moraes”, que chegou a 50% em alguns setores, foi consequência direta da crise institucional provocada pelo ministro Alexandre de Moraes, cujos atos ampliaram a percepção de risco sobre o ambiente jurídico do país. Segundo o parlamentar, essa instabilidade abalou a confiança internacional e contribuiu para que os EUA adotassem barreiras comerciais mais duras.


O deputado Eduardo Bolsonaro também afirmou que o recuo americano atende a interesses internos dos Estados Unidos, especialmente o objetivo de reduzir pressões inflacionárias em cadeias produtivas dependentes de insumos externos. Ele ressaltou que Washington busca mostrar resultados ao eleitorado antes das eleições legislativas de 2026 e que a retirada das tarifas deve aliviar custos para consumidores americanos.


O parlamentar reforçou que nenhum país deseja barreiras comerciais e que a sobretaxa imposta no ano passado prejudicou trabalhadores brasileiros, em especial do agronegócio e da indústria de base. Para ele, a origem da crise foi a instabilidade jurídica produzida pelo Alexandre de Moraes, que teria aberto caminho para a criação da tarifa.


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