Bolsonaro rebate acusações da PGR e pede convocação de testemunhas
- Núcleo de Notícias

- 7 de mar.
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Defesa contesta investigação e solicita anulação da delação de Mauro Cid

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou, na quinta-feira (6), sua resposta às acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR), que o apontam como líder de uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. No documento, os advogados solicitaram a convocação de 13 testemunhas para depor e pediram a anulação da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, peça-chave da acusação.
Entre os nomes indicados como testemunhas estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), o ex-ministro da Casa Civil Ciro Nogueira (PP) e o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde. A defesa também apontou nomes de militares de alta patente e ex-integrantes do governo para contestar a narrativa da PGR.
Além disso, os advogados de Bolsonaro argumentam que houve irregularidades no processo, incluindo restrição de acesso a provas e quebra de sigilo de Mauro Cid sem justificativa legal. Por isso, pedem a anulação de toda a investigação desde 2021.
A defesa do ex-presidente também requer que o julgamento ocorra no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), e não na Primeira Turma, alegando que, por se tratar de um ex-presidente, todos os ministros da Corte deveriam participar da decisão.
A tentativa de enquadrar Bolsonaro como líder de um golpe carece de provas concretas e se baseia em um processo politizado, reforçando o uso do Judiciário para perseguir adversários políticos.



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