Brasil fecha julho com déficit em conta corrente de US$ 7,1 bilhões

Indicador revela fragilidade das contas externas em meio à política fiscal desastrosa do governo Lula

O Banco Central informou que, no mês de julho, o Brasil registrou um déficit em transações correntes de US$ 7,067 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo negativo corresponde a 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB), indicando uma crescente vulnerabilidade externa.

O déficit em conta corrente ocorre quando o volume de importações de bens e serviços, somado às remessas de lucros e juros ao exterior, supera as exportações e receitas recebidas. Em termos práticos, isso significa que o Brasil está gastando mais em moeda estrangeira do que consegue gerar, necessitando de capital externo para equilibrar suas contas. Esse desequilíbrio tende a pressionar o câmbio, aumentar a dependência de investimentos estrangeiros e tornar a economia mais suscetível a crises internacionais.

Esse resultado negativo insere-se em um contexto de política fiscal desajustada. O aumento dos gastos públicos e a ausência de medidas eficazes de consolidação fiscal têm contribuído para a perda de confiança dos agentes econômicos. Embora o governo tenha sancionado a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025, estabelecendo uma meta fiscal zero, o mercado permanece cético quanto à sua efetividade e à capacidade de cumprir os objetivos fiscais.

Enquanto o governo do PT busca ampliar despesas e aumentar a arrecadação, a conta corrente revela que, sem disciplina fiscal e estímulo consistente à produtividade, o Brasil continuará acumulando desequilíbrios que limitam seu crescimento e a sustentabilidade de suas finanças externas.

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