China ameaça retaliação à tarifa dos EUA
- Núcleo de Notícias

- 12 de out.
- 2 min de leitura
Após o presidente Donald Trump anunciar tarifa de 100% sobre produtos chineses, Pequim responde que não teme uma guerra comercial

A China declarou neste domingo, 12, que não pretende recuar diante da iminente
tarifa de 100% sobre as importações chinesas anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em comunicado, o Ministério do Comércio do país afirmou que prefere resolver as diferenças por meio do diálogo, mas advertiu que está preparada para reagir se Washington insistir em elevar as tensões. “A posição da China é consistente. Não queremos uma guerra tarifária, mas não temos medo de uma”, informou o texto oficial.
A resposta ocorre após o presidente Trump anunciar que deverá dobrar as tarifas a partir de 1º de novembro, em retaliação às restrições impostas por Pequim à exportação de terras raras — elementos essenciais à produção de equipamentos eletrônicos, veículos elétricos e armamentos de alta tecnologia. A China possui domínio quase absoluto sobre a cadeia de processamento de terras raras — o país é responsável por cerca de 70% da mineração mundial e 90% do refino desses minerais estratégicos.
O Ministério do Comércio chinês criticou o que classificou como “uso frequente da ameaça de altas tarifas” e afirmou que essa abordagem não contribui para uma relação estável entre as duas nações. Segundo o comunicado, as licenças de exportação de terras raras continuarão sendo concedidas para fins civis legítimos, mas o governo manterá controle rígido sobre qualquer uso militar. O texto também mencionou que empresas estrangeiras precisarão de aprovação de Pequim para exportar produtos que contenham esses minerais, mesmo que fabricados fora da China.
O presidente Donald Trump, por sua vez, acusou a China de “manter o mundo como refém” ao restringir o acesso aos metais estratégicos. O governo americano também anunciou novas restrições a empresas chinesas e taxas portuárias adicionais, medidas que Pequim respondeu com tarifas equivalentes sobre navios americanos.
As novas tensões comerciais já impactam os mercados, e a escalada da disputa reforça o clima de incerteza no comércio internacional.
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