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China invade mercado brasileiro com carros elétricos e acende alerta sobre empregos e indústria nacional

Expansão agressiva de montadoras chinesas, lideradas pela BYD, ameaça a indústria nacional


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Um dos maiores cargueiros de automóveis do planeta aportou recentemente em Santa Catarina, trazendo um recado claro de que o Brasil está se tornando terreno fértil para o avanço desenfreado da indústria automobilística chinesa. O navio, carregado com milhares de veículos da montadora BYD, simboliza mais do que uma expansão comercial, é o retrato da dependência crescente que o país adquire frente à China, amparada por um governo ideologicamente alinhado com o regime comunista de Pequim.


Sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, a entrada massiva de carros elétricos chineses tem sido tratada com permissividade. A BYD, gigante do setor de veículos eletrificados, já desembarcou cerca de 22 mil automóveis no país apenas neste ano. Tudo isso ocorre enquanto autoridades brasileiras mantêm inalterada a política de elevação gradual das tarifas de importação, mesmo diante das reinvindicações de setores industriais por uma reação mais firme.


Empresários veem na enxurrada de importações uma ameaça direta à cadeia produtiva nacional. A Anfavea, principal associação do setor automotivo, já prevê um crescimento de quase 40% nas importações de veículos da China em 2025, consolidando uma fatia de 8% das vendas totais de carros leves no Brasil. A tendência preocupa: ao invés de estimular a instalação efetiva de fábricas e a geração de empregos, o governo assiste, inerte, à ocupação do mercado por produtos estrangeiros subsidiados e fabricados sob condições que desrespeitam padrões trabalhistas básicos.


O Ministério do Desenvolvimento limitou-se a informar que analisa o pedido de antecipação da tarifa de 35% sobre os carros elétricos, mas até agora não adotou qualquer medida concreta. Nos bastidores, o que se comenta é que o Planalto não quer contrariar interesses de seus aliados chineses, especialmente em meio aos preparativos para a COP30, que será realizada em Belém.


Enquanto isso, a prometida fábrica da BYD em Camaçari, na Bahia, anunciada com alarde por Lula em 2023, segue sem progresso prático. Denúncias de irregularidades trabalhistas no canteiro de obras adiaram o cronograma para 2026. Sem clareza sobre a origem dos componentes ou contratos com fornecedores locais, a desconfiança é que o projeto seja apenas uma fachada para legitimar o aumento desenfreado de importações. A GWM, outra montadora chinesa, também atrasou seus planos de produção no Brasil, reforçando a percepção de que o discurso de "industrialização verde" é pouco mais que uma peça de marketing político.


O presidente da Anfavea, Igor Calvet, alerta para o risco de uma política comercial frouxa comprometer de vez a indústria nacional. O temor é que o Brasil se torne um mero entreposto de produtos fabricados na Ásia, enfraquecendo ainda mais sua autonomia produtiva.


Enquanto o mercado global reage com barreiras à enxurrada de exportações da China, com os EUA e Europa já impondo tarifas superiores a 45%, o Brasil do governo Lula, na contramão do mundo, escancara suas portas. O resultado é mais desemprego, desindustrialização e submissão à vontade de um parceiro ideológico que lucra com a omissão brasileira.

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