CNC critica proposta de redução de jornada e alerta para impactos econômicos
- Núcleo de Notícias

- 12 de nov. de 2024
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Segundo a CNC, a proposta traria efeitos econômicos negativos

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) manifestou-se nesta segunda-feira (11) contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que sugere uma semana de trabalho de quatro dias, com jornada total de 36 horas. A medida busca substituir a jornada 6x1, visando o "bem-estar dos trabalhadores", mas, segundo a CNC, traria efeitos econômicos adversos.
Em nota, a CNC destaca que a redução de jornada sem redução salarial elevaria os custos operacionais das empresas, impactando especialmente um setor já sobrecarregado com tributos e obrigações trabalhistas. “Esse aumento inevitável na folha de pagamento pressionará ainda mais o setor produtivo, comprometendo a viabilidade de muitas empresas”, afirma o comunicado.
Possíveis Impactos no Setor e no Mercado de Trabalho
A CNC alerta que, diante dos custos adicionais, muitas empresas poderiam precisar reduzir seu quadro de funcionários, limitar novos salários, ou até interromper operações em determinados dias, afetando diretamente a produtividade e gerando pressões inflacionárias que poderiam ser repassadas ao consumidor. A entidade também teme que a mudança prejudique o atendimento e a flexibilidade necessários em setores de comércio e serviços, com risco de comprometer a competitividade das empresas nacionais.
Para a CNC, a questão da jornada de trabalho deve ser debatida no âmbito das negociações coletivas, respeitando as particularidades de cada setor. A entidade pediu aos parlamentares que reavaliem a PEC e busquem alternativas que protejam o desenvolvimento econômico e os empregos, sem gerar um aumento excessivo nos custos das empresas ou comprometer o mercado de trabalho.



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