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Copom mantém Selic em 15% e reforça necessidade de juros altos diante de expectativas desancoradas

Decisão reflete preocupação do Banco Central com inflação persistente e cenário de desequilíbrio fiscal


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O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu nesta quarta-feira (17) manter a taxa Selic em 15% ao ano, confirmando a postura contracionista adotada pelo Banco Central para tentar conter a inflação. A decisão já era esperada pelo mercado e foi praticamente antecipada na reunião de julho, quando a diretoria da instituição havia sinalizado que seria necessário manter os juros em nível elevado por um período prolongado.


No comunicado divulgado após a decisão, o Copom repetiu que o cenário doméstico continua marcado por expectativas de inflação desancoradas, preços pressionados e um mercado de trabalho resiliente. O colegiado destacou ainda que, apesar da moderação no ritmo de "crescimento" da economia, as projeções de inflação para 2025 e 2026 seguem acima da meta (3%), situando-se em 4,8% e 4,3%, respectivamente. Para o primeiro trimestre de 2027, a estimativa é de 3,4%.


Entre os riscos de alta, o Banco Central cita a possibilidade de persistência na inflação de serviços, a desvalorização cambial e a influência de políticas econômicas internas e externas que podem gerar mais pressão sobre os preços. Já do lado dos riscos de baixa, estão uma eventual desaceleração mais forte da atividade doméstica e da economia global, além da queda dos preços de commodities.


O documento também menciona a tensão no cenário internacional, em especial diante da política econômica dos Estados Unidos e da imposição de tarifas comerciais adicionais contra o Brasil, que podem ter impacto suplementar sobre o câmbio e a inflação. Nesse contexto, o Copom reforçou a necessidade de cautela e reafirmou que a taxa atual deverá ser mantida em patamar significativamente contracionista até que haja sinais claros de convergência da inflação para a meta.


A decisão foi unânime entre os nove membros do comitê, presidido por Gabriel Galípolo. O colegiado ressaltou que continuará avaliando os desdobramentos fiscais e externos, e que não hesitará em retomar um ciclo de alta dos juros, caso considere necessário para a estabilidade de preços.


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