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Diretor da PF diz que não há provas para indiciar Michelle e Eduardo Bolsonaro por "tentativa de golpe"

Andrei Rodrigues destaca ausência de elementos suficientes para sustentar acusações contra ex-primeira-dama e deputado


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Durante entrevista ao programa Roda Viva, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que não foram encontradas provas suficientes para indiciar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no inquérito que apura a suposta "tentativa de golpe de Estado" após as eleições de 2022.


Embora ambos tenham sido mencionados na delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Andrei Rodrigues explicou que os elementos apresentados não foram corroborados pelas investigações. "Investigamos, apuramos e não encontramos elementos suficientes para várias pessoas, não só essas duas", declarou.


Apesar disso, o relatório final da PF descreve Jair Bolsonaro como o principal articulador da suposta "trama golpista". Segundo Rodrigues, a investigação "reuniu provas robustas", incluindo documentos, depoimentos e informações fornecidas por delatores. "Não são convicções dos investigadores. São provas que temos nos autos", afirmou.


O relatório, encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), aponta o ex-presidente como líder de uma "organização que visava impedir a posse de Lula". No entanto, Andrei Rodrigues reforçou que decisões sobre prisão ou medidas cautelares contra Bolsonaro "dependem exclusivamente do Judiciário", enfatizando que a PF agirá apenas dentro dos requisitos legais.


O relatório da PF, concluído em novembro de 2024, incluiu 40 indiciados, mas segue sob análise da PGR. Andrei Rodrigues afirmou que casos complexos como este "exigem tempo para uma análise criteriosa, garantindo que a investigação seja conduzida com seriedade e responsabilidade".

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