Déficit da Previdência Social sobe para R$ 26,2 bi em setembro e pressiona contas do governo
- Núcleo de Notícias

- 7 de nov. de 2024
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Alta de 20% em um ano reforça necessidade de ajustes fiscais para manter limites de gastos

Em um cenário de crescente pressão por austeridade fiscal, o déficit da Previdência Social brasileira atingiu R$ 26,2 bilhões em setembro, registrando uma alta de quase 20% em relação ao mesmo mês de 2023, quando o rombo foi de R$ 21,9 bilhões. Os números foram divulgados pelo Ministério da Previdência Social e mostram que o aumento foi de 19,63% em termos reais, já ajustado pela inflação.
Esse crescimento expressivo revela o desafio enfrentado pelo governo para equilibrar as contas públicas. O déficit reflete que as despesas com aposentadorias e pensões continuam superando significativamente as receitas arrecadadas, especialmente dentro do Regime Geral de Previdência Social, que cobre os trabalhadores do setor privado.
Até agosto de 2024, o déficit previdenciário acumulado já somava R$ 239,6 bilhões, um aumento de 1,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse resultado coloca em risco o cumprimento das metas fiscais estipuladas pelo governo, que busca limitar o rombo previdenciário dentro de um teto de R$ 28,3 bilhões até o final do ano, conforme definido no novo arcabouço fiscal.
A necessidade de ajustes fiscais é cada vez mais evidente diante do aumento das despesas previdenciárias, que representam o maior item das contas federais. Com o orçamento público pressionado, economistas e representantes do mercado financeiro alertam para a urgência de reformas econômicas.



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