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Dólar atinge maior cotação histórica de todo o Plano Real

Anúncios fiscais de Haddad aprofundam desconfiança dos investidores e refletem descontrole econômico


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O dólar alcançou na quarta-feira (27) o maior valor nominal desde o início do Plano Real, fechando acima de R$ 5,91. Essa disparada representa não apenas um marco preocupante para a economia brasileira, mas também um reflexo direto da deterioração da confiança dos investidores na gestão econômica do governo Lula.


A principal faísca para o salto da moeda americana foi o anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a isenção de Imposto de Renda para rendimentos de até R$ 5 mil, uma medida que, embora popular, traz graves implicações fiscais em um cenário já frágil.


Renúncia fiscal e crise de credibilidade


A promessa de isenção amplia a renúncia de receitas num momento em que o governo luta para atingir as metas do novo arcabouço fiscal. Em vez de apresentar cortes reais de gastos ou reformas estruturais, a equipe econômica insiste em medidas que comprometem ainda mais o equilíbrio orçamentário. Essa postura reforça a percepção de que não há comprometimento com o controle da dívida pública, um dos principais pilares para atrair investidores e manter a estabilidade econômica.


O anúncio formal do pacote de contenção de gastos está previsto para esta quinta-feira (28), mas os detalhes vazados já geraram turbulências. Propostas como a taxação de "super-ricos", mudanças nas regras para benefícios sociais e cortes no BPC e no abono salarial têm gerado ceticismo. Essas medidas, ao invés de serem vistas como reformas estruturantes, aparentam ser soluções improvisadas, com alcance insuficiente para resolver o rombo fiscal.

A inclusão de mudanças na previdência de militares também enfrenta resistência política e jurídica, o que pode dificultar ainda mais sua aprovação no Congresso.


Impactos no mercado e no cotidiano


O aumento histórico do dólar pressiona ainda mais a inflação, com impactos diretos nos preços de combustíveis, alimentos e produtos importados. O cenário afeta tanto as famílias quanto as empresas, principalmente aquelas dependentes de insumos externos. Além disso, a disparada da moeda americana desestimula o investimento estrangeiro no Brasil, consolidando um ambiente de incerteza que prejudica o crescimento econômico.


O preço do populismo econômico


O recorde do dólar reflete a falta de clareza e de um plano sólido por parte do governo para estabilizar a economia. Medidas populistas, como a ampliação de isenções fiscais sem cortes de gastos proporcionais, aumentam o custo para a sociedade e agravam a desconfiança no mercado. O Brasil precisa de uma gestão econômica séria e focada no longo prazo, mas, sob a atual administração, o que se observa é uma sucessão de decisões que empurram o país para uma crise cada vez mais profunda.

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