Eduardo Bolsonaro solicita asilo político na Argentina para envolvidos nos atos do 8 de Janeiro
- Núcleo de Notícias

- 5 de dez. de 2024
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Deputado participa de fórum conservador e critica punições no Brasil

Durante a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), realizada na quarta-feira (4) em Buenos Aires, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pediu ao governo argentino que conceda asilo político a brasileiros acusados de participação nos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Segundo o deputado, as punições impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) são desproporcionais e têm caráter persecutório.
"Não são terroristas", afirma Eduardo Bolsonaro
Em seu discurso, Eduardo argumentou que as penas, que chegam a 17 anos de prisão, são severas demais para o ocorrido, classificando os envolvidos como “presos políticos” e não como terroristas. “Se eu matar alguém no Brasil, eu nunca vou pegar 17 anos de prisão”, declarou, apontando o que considera excessos nas decisões do ministro Alexandre de Moraes, que conduz os processos relacionados aos atos.
Críticas ao STF e Apelo ao Governo Argentino
Eduardo Bolsonaro criticou medidas como o bloqueio de bens e contas bancárias de acusados e destacou a situação dos brasileiros foragidos na Argentina, alguns deles com tornozeleiras eletrônicas rompidas. Durante o evento, ele exibiu um pôster com a frase “Liberdade para os presos políticos no Brasil” e fez um apelo ao governo argentino, especialmente à Comissão Nacional para os Refugiados (Conare), para que analise os pedidos de asilo com “boa vontade”.
Mandados de Prisão e Prisões na Argentina
A situação dos brasileiros na Argentina inclui 61 mandados de prisão emitidos pela Interpol a pedido do juiz federal Daniel Rafecas. Em novembro, dois foragidos foram detidos na cidade de La Plata, província de Buenos Aires. Antes do CPAC, Eduardo visitou alguns desses detidos, conforme relataram suas redes sociais.
“Bolsonaro Voltará”
Ao final de sua participação, Eduardo comparou a trajetória política de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, com a de Donald Trump, afirmando que o retorno de Trump ao poder nos Estados Unidos seria um presságio para o retorno de Bolsonaro ao Brasil.



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