Elon Musk rebate revista alemã após ser chamado de "inimigo público"
- Núcleo de Notícias
- 21 de out. de 2024
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O proprietário do X afirma estar "chocado" com o nível de hostilidade da esquerda
Elon Musk, CEO da Tesla e dono da plataforma X (antigo Twitter), reagiu com firmeza às acusações feitas pela revista alemã Der Spiegel, que o chamou de “inimigo público número 2” e o acusou de colaborar com o ex-presidente Donald Trump para “desmantelar a democracia”. Em resposta, Musk afirmou ser um grande defensor dos valores democráticos.
O artigo publicado no domingo trouxe Musk na capa, com uma imagem dele fundida ao rosto de Trump, insinuando uma aliança política e ideológica entre os dois. A matéria alegava que o bilionário se tornou um aliado importante da direita nos EUA e criticava sua influência econômica e midiática.
“O que ele [Musk] conseguiu nos últimos anos foi não só se tornar um apoiador ferrenho da ala conservadora, mas também um adversário declarado da democracia liberal nos EUA. Assim como Trump é o maior risco para o mundo livre, Musk se posiciona como o segundo maior inimigo público”, dizia a publicação, que comparava o empresário com líderes autoritários, mencionando até mesmo o regime nazista em sua análise.
Em um encontro com eleitores na Pensilvânia, Musk rebateu as acusações. "Inimigo público do quê? Da democracia? Eu sou absolutamente pró-democracia. Estou literalmente tentando defender a Constituição e garantir que tenhamos eleições livres e justas", disse Musk, recebendo aplausos da plateia.
Ele também expressou sua surpresa diante das reações negativas vindas de setores mais à esquerda do espectro político. "Às vezes fico chocado com o nível de ódio e vitriol que vem da esquerda, que, ironicamente, se diz o lado da tolerância", criticou o bilionário, afirmando que considera aumentar a segurança pessoal após a publicação do artigo.
Desde que apoiou publicamente Donald Trump, após uma tentativa fracassada de assassinato contra o ex-presidente em julho, Musk tem sido alvo frequente de críticas da mídia esquerdista. Ele já doou milhões para a campanha de Trump e se posiciona como um ferrenho defensor da liberdade de expressão nos EUA, alertando para o que considera ser uma crescente censura e burocracia opressiva no país.
Por sua vez, Trump prometeu, em caso de reeleição, criar uma comissão especial liderada por Musk para auditar e revisar a eficiência do governo federal, como parte de sua proposta de enxugamento da máquina pública.
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