Em discurso histórico, Donald Trump faz duras críticas à ONU, à imigração ilegal e ao Brasil
- Núcleo de Notícias

- 23 de set.
- 4 min de leitura
Presidente dos EUA também desafia narrativa global sobre clima e 'políticas verdes'

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, protagonizou nesta terça-feira (23) um discurso marcante de aproximadamente 1 hora de duração, na 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Firme e incisivo, o republicano não poupou críticas ao organismo internacional, questionando sua utilidade diante da omissão em resolver conflitos e do apoio, direto ou indireto, a políticas que ameaçam a soberania das nações.
O presidente Donald Trump recordou que, em apenas alguns meses de seu segundo mandato, conseguiu encerrar sete guerras sem qualquer apoio da ONU, conduzindo pessoalmente negociações com líderes de países envolvidos. “Nunca aconteceu antes. É lamentável que eu tenha tido de resolver esses conflitos em vez da ONU, que sequer tentou ajudar”, afirmou o presidente. Em seguida, questionou a razão de ser do organismo: “Se a ONU não é capaz de cumprir seu papel básico, qual é o seu propósito?”.
Em um dos momentos mais fortes da fala, o presidente Trump denunciou o incentivo à imigração ilegal promovido por programas da ONU, classificando-os como um ataque à soberania dos países. O presidente afirmou que a entidade, em vez de conter invasões de fronteiras, tem financiado estruturas que favorecem o ingresso de imigrantes ilegais, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa. “A ONU deveria impedir invasões, não criá-las nem financiá-las”, declarou, alertando que países que mantêm políticas de fronteiras abertas estão “indo para o abismo”.
O presidente Donald Trump também destacou a retomada do respeito global aos Estados Unidos, associando esse reconhecimento à recuperação econômica, ao fortalecimento do mercado de trabalho e a novos acordos comerciais. Ao falar sobre imigração, comemorou que, por quatro meses consecutivos, nenhum imigrante ilegal tenha entrado no país, prometendo medidas cada vez mais duras contra aqueles que tentarem violar a lei americana. “Na América, pertencemos ao povo americano, e encorajo todas as nações a protegerem suas fronteiras, sua cultura e sua liberdade”, disse.
Outro ponto de grande repercussão foi sua mensagem a respeito do conflito em Gaza e da violência do Hamas. O líder norte-americano exigiu a libertação imediata dos reféns e reforçou que a paz só será possível com firmeza e negociação direta. “Quem deseja a paz precisa estar unido em uma mensagem: libertem os reféns agora”, afirmou, recebendo aplausos da assembleia.
O presidente norte-americano também não hesitou em enfrentar uma das agendas mais promovidas pela ONU: a pauta ambiental. Ele classificou a questão das mudanças climáticas como um “grande embuste” e lembrou que diversas previsões alarmistas da entidade e de outros organismos globais já se mostraram equivocadas. “A chamada mudança climática é a maior farsa já perpetrada contra o mundo. Todas essas previsões foram erradas e usadas, muitas vezes, por interesses nada nobres”, declarou. O presidente Trump criticou ainda as políticas de energia verde que, segundo ele, apenas transferem empregos e riqueza das nações desenvolvidas para países poluidores que ignoram as regras internacionais.
Além disso, o presidente Donald Trump acusou países asiáticos de despejarem lixo diretamente nos oceanos, prejudicando as costas americanas. “Eles despejam quantidades imensas de lixo no mar, que viaja por uma ou duas semanas e chega até Los Angeles e São Francisco. E, no fim, alguém é multado por jogar um cigarro na praia. Isso é insano”, ironizou, apontando a hipocrisia das políticas ambientais impostas às nações ocidentais enquanto grandes poluidores seguem impunes.
O presidente Trump ainda informou que marcou uma conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a próxima semana. “Eu estava aqui, encontrei o líder do Brasil, nós nos abraçamos, e as pessoas falaram: ‘dá para acreditar nisso?’. Concordamos em nos encontrar na próxima semana. Não tivemos muito tempo, foram uns 20 segundos, mas combinamos de conversar melhor”, contou o presidente Trump, com um sorriso irônico. Parte da imprensa correu para interpretar o gesto como “elogio” ao petista, mas o líder norte-americano foi enfático:
“O Brasil agora está enfrentando grandes tarifas em resposta aos seus esforços sem precedentes de interferência nos direitos e liberdades de cidadãos americanos e de outros, com censura, repressão e corrupção judicial”.
O presidente Donald Trump continuou:
“O Brasil está indo mal e continuará desta forma. Eles só poderão ir bem quando trabalharem conosco. Sem os Estados Unidos, o Brasil falhará, como outros falharam”.
Ao encerrar seu discurso, o presidente Trump convocou os países a valorizarem sua história, sua cultura e suas tradições, lembrando que cada nação tem o dever sagrado de proteger seus cidadãos. “Nossos ancestrais deram tudo por nossas pátrias. Agora cabe a nós defender suas fronteiras, preservar suas tradições e lutar pelos sonhos e liberdades de nossos povos”, declarou em tom solene.
Com um discurso enérgico e direto, o presidente dos Estados Unidos reafirmou sua visão de mundo baseada na soberania nacional, no combate ao globalismo e na defesa dos valores que fizeram do Ocidente um farol de liberdade. Mais do que uma crítica à ONU, suas palavras ecoaram como um chamado às nações para assumirem com coragem a responsabilidade de proteger seus cidadãos diante das ameaças do século XXI, principalmente no tocante à imigração ilegal, caracterizada por ele como o maior e mais perigoso desafio da atualidade.
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