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Enel reafirma interesse em renovar concessão de distribuição em São Paulo

Empresa italiana se compromete a realizar investimentos para garantir a continuidade de suas operações no Brasil


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O CEO global da Enel, Flavio Cattaneo, reiterou nesta segunda-feira (18) a intenção do grupo de renovar suas concessões de distribuição no Brasil, destacando a relevância do país para os planos da companhia. Durante um evento em Milão com analistas e investidores, Cattaneo elogiou as novas diretrizes do governo brasileiro para a renovação de concessões, classificando-as como uma "lei inteligente e estratégica".


Foco em São Paulo


Entre as concessões, a Enel São Paulo, com contrato vigente até 2028, recebeu atenção especial, sobretudo após o apagão de outubro que afetou mais de 3 milhões de consumidores e gerou severas críticas da população e do poder público. A situação levou à abertura de um processo de fiscalização que pode culminar na cassação da concessão.


Cattaneo reconheceu a gravidade do episódio, mas ressaltou que os investimentos planejados já estão em andamento, embora seus efeitos ainda não tenham sido plenamente sentidos. Ele defendeu a renovação do contrato como essencial para a preservação dos ativos da empresa e reforçou o compromisso da Enel com a melhoria da qualidade do serviço.


"O valor da concessão no Brasil está vinculado a investimentos, e já confirmamos aportes para garantir a renovação", afirmou o executivo.

Planos globais de investimento


A Enel anunciou um plano de investimento de €43 bilhões para o período de 2025-2027, dos quais €26 bilhões serão destinados à modernização de redes elétricas. Para a América Latina, estão previstos cerca de €6 bilhões, representando um aumento em relação ao ciclo anterior (2024-2026).


Outras concessões e cenário regional


Além de São Paulo, a Enel opera concessões no Rio de Janeiro e no Ceará, que também estão no radar para renovação. Cattaneo destacou que eventos climáticos extremos têm agravado os desafios das distribuidoras em diversas partes do mundo, evidenciando a necessidade de redes mais modernas e resilientes.


No entanto, o CEO deixou claro que a empresa não pretende vender seus ativos regulados no Brasil. "Nosso interesse é adquirir mais ativos regulados, exceto em situações extremamente vantajosas", comentou.


Argentina e ajustes regionais


Sobre a atuação na Argentina, o executivo negou rumores de uma possível saída do país, afirmando que os ajustes tarifários implementados têm melhorado o ambiente de negócios.

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