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EUA desclassificam documentos que contestam narrativa de interferência russa nas eleições de 2016

Registros revelam que inteligência dos EUA avaliava como improvável uma ação russa capaz de alterar o resultado eleitoral; relatório aponta politização do tema por membros do governo Obama


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A Diretora Nacional de Inteligência dos Estados Unidos, Tulsi Gabbard, autorizou a desclassificação de uma série de documentos que colocam em xeque a narrativa de interferência russa nas eleições presidenciais de 2016. As informações revelam que, nos meses que antecederam o pleito, a comunidade de inteligência americana não considerava plausível que a Rússia estivesse tentando manipular o resultado eleitoral por meio de ataques cibernéticos.


Entre os materiais divulgados, está um Presidential Daily Brief de 8 de dezembro de 2016, produzido com colaboração de agências como CIA, NSA, FBI e DHS. O relatório afirmava que “é altamente improvável que os esforços russos tenham alterado o resultado oficial da eleição em qualquer estado”. A conclusão era de que tentativas de ciberataques não alcançaram “efeito disruptivo notável”.


Apesar dessas avaliações, documentos mostram que o governo Obama pressionou por uma nova avaliação da inteligência com o objetivo de destacar as ações russas. Um encontro ocorrido em 9 de dezembro na Casa Branca reuniu altos funcionários — entre eles James Clapper, John Brennan e Susan Rice — e deu início à elaboração de um novo relatório, divulgado em janeiro de 2017, com conclusões mais contundentes sobre a suposta interferência russa.


Segundo fontes ligadas à inteligência, esse novo relatório foi “politizado”, suprimindo informações que não sustentavam a tese de que Vladimir Putin favorecia Donald Trump. O Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes reforçou essa crítica em um relatório de 2020, até então mantido em sigilo, ao apontar que o documento final foi elaborado com base em fontes “implausíveis” e sob orientação “incomum” do então presidente Barack Obama.


A investigação também revelou que a avaliação original descartava influência significativa de Moscou e sugeria que Putin estaria se preparando para lidar com uma eventual vitória de Hillary Clinton, considerada mais previsível. O relatório ainda menciona que oficiais alertaram sobre a falta de evidências diretas de que Putin preferia Trump.


Outro trecho desclassificado envolve alegações de que a inteligência russa detinha informações sensíveis sobre a saúde física e mental de Hillary Clinton, bem como comunicações internas do Partido Democrata discutindo estratégias para desviar o foco do escândalo de seu servidor de e-mails, vinculando Trump à Rússia.


Tulsi Gabbard afirmou, em coletiva, que os documentos trazem à tona “a manipulação do aparato de segurança nacional para fins partidários” e defendeu responsabilizações.

Hillary Clinton e Barack Obama não se manifestaram sobre as revelações.


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