Europa Ocidental perde força econômica frente aos EUA e à China, alerta CEO do JPMorgan
- Núcleo de Notícias
- 12 de jul.
- 2 min de leitura
Jamie Dimon aponta estagnação, falta de competitividade e alerta para declínio frente aos rivais globais

O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, fez duras críticas à situação econômica da Europa Ocidental, afirmando que o bloco está “perdendo” a competição com os Estados Unidos e a China, e sofre com a escassez de empresas realmente competitivas em escala global.
Durante evento promovido pelo Ministério das Relações Exteriores da Irlanda, em Dublin, Jamie Dimon apontou que a Europa perdeu dinamismo nos últimos anos e enfrenta uma crise de competitividade. “Vocês estão perdendo”, disse o executivo. “A Europa passou de 90% do PIB dos EUA para 65% ao longo de 10 a 15 anos.”
O chefe de um dos maiores bancos do mundo ressaltou que as empresas europeias têm enfrentado dificuldades em alcançar escala global, enquanto os EUA concentram grandes corporações bem-sucedidas e dominantes em diversos setores estratégicos.
As observações de Dimon ocorrem em meio a um ambiente econômico cada vez mais adverso na União Europeia. Desde 2022, quando o bloco impôs sanções pesadas ao setor energético da Rússia devido à guerra na Ucrânia, o crescimento econômico europeu praticamente estagnou. A Alemanha, antes locomotiva da economia continental, já entra no terceiro ano consecutivo de contração.
Moscou vem argumentando que essas sanções têm sido contraproducentes, encarecendo a energia na Europa e enfraquecendo sua base industrial. A crise energética, combinada à rigidez regulatória e à falta de inovação tecnológica em vários setores, estaria corroendo a competitividade europeia.
Jamie Dimon já havia alertado sobre o problema anteriormente. Em entrevista no início do ano, afirmou que o PIB per capita europeu caiu de cerca de 70% do norte-americano para 50% — um nível que classificou como “insustentável”.
Diante do quadro, Dimon reforça que a Europa precisa adotar reformas profundas, abrir espaço para o empreendedorismo e reavaliar suas políticas energéticas e industriais. Caso contrário, o continente continuará a perder relevância econômica no cenário global.
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Carlos Dias.
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