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Exportações de carne bovina do Brasil crescem em volume e disparam em receita com forte demanda dos EUA

Receita salta quase 20% em maio com valorização do boi gordo e maior preço médio da tonelada no mercado externo


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O Agronegócio brasileiro segue quebrando recordes. As exportações de carne bovina — in natura e processada — registraram forte alta em maio, impulsionadas tanto pelo aumento do volume embarcado quanto pelos preços mais elevados pagos no mercado internacional. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (11) pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), o país exportou 296.090 toneladas no mês, alta de 8% em relação ao mesmo período de 2024, com receita de US$ 1,297 bilhão — um salto expressivo de 19,6%.


Segundo a entidade, a disparidade entre o crescimento do volume e o da receita se deve à valorização da arroba do boi gordo no mercado interno e ao consequente aumento do preço médio da carne brasileira no exterior. O valor médio da tonelada embarcada subiu de US$ 3.960 em maio de 2024 para US$ 4.381 em maio de 2025.


No acumulado de janeiro a maio, os números também são positivos: o Brasil exportou 1.348.801 toneladas de carne bovina, um avanço de 12,6% ante igual intervalo do ano passado, com uma receita de US$ 5,941 bilhões — alta de 22,5%.


A China manteve-se como principal destino da carne bovina brasileira, com 497.525 toneladas importadas no ano, crescimento de 4,5%. No entanto, a participação chinesa na receita total das exportações recuou de 43,6% em 2024 para 41,5% em 2025.


O grande destaque, porém, foi a disparada nas compras por parte dos Estados Unidos. Até maio, os norte-americanos importaram 321.820 toneladas, um avanço impressionante de 78,7%. Em termos de receita, o salto foi ainda mais expressivo: de US$ 509,9 milhões no ano passado para US$ 1,082 bilhão neste ano — uma alta de 112,4%. A participação dos EUA na receita total subiu de 10,5% para 18,2%. O crescimento se dá em meio a uma oferta reduzida de gado nos Estados Unidos e preços internos elevados da carne.


Na sequência, o Chile apareceu como o terceiro maior importador, com 49.330 toneladas adquiridas, seguido pelo México, que comprou 35.716 toneladas de carne bovina brasileira.

De acordo com a Abrafrigo, um total de 120 países aumentaram suas compras da carne bovina brasileira até maio, enquanto apenas 44 reduziram seus volumes importados, demonstrando o vigor da demanda internacional pelo produto nacional.

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