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Facções criminosas anunciam trégua enquanto governo apresenta plano de flexibilização penal

Aliança entre PCC e Comando Vermelho coincide com proposta governamental que pode beneficiar criminosos


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As facções criminosas PCC e Comando Vermelho divulgaram comunicados, conhecidos como "Salves", nos quais proíbem assassinatos entre integrantes rivais e invasões de territórios alheios. No conteúdo da mensagem, os criminosos afirmam que "toda guerra tem início, meio e fim" e que essa aliança foi estabelecida em nome do "bem comum" e do "fortalecimento do crime organizado".


De acordo com o promotor Lincoln Gakia, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de São Paulo, essa trégua vinha sendo negociada desde 2019 por advogados de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP. Além da aliança entre as facções, o objetivo seria também combater as diretrizes impostas pelo Sistema Penitenciário Federal, que endureceu as regras para detentos de alta periculosidade.


O anúncio da trégua entre facções criminosas surge em um momento no qual o governo apresenta o controverso programa "Pena Justa", que propõe mudanças no sistema carcerário brasileiro. O projeto, que supostamente busca “melhorias no tratamento de detentos”, tem sido interpretado por críticos como uma resposta direta às reivindicações do crime organizado, que tem pressionado por penas mais brandas e condições mais favoráveis dentro das prisões.


O fato de o governo lançar um programa que parece atender aos interesses de facções criminosas logo após a declaração pública desses grupos gerou indignação entre membros da sociedade civil. 


Curiosamente, nenhuma ONG ou entidade que diz atuar em prol dos “direitos humanos” posicionou-se a respeito tanto do comunicado das facções, como do programa do governo. O silêncio dessas organizações revela um endosso velado das suas aspirações: a proteção aos criminosos em detrimento da segurança da população.


A coincidência entre os eventos levanta sérias preocupações sobre a condução das políticas de segurança pública no país. Enquanto a população continua refém da violência urbana e do domínio do crime organizado, o governo demonstra mais interesse em atender às exigências dos bandidos do que em proteger os cidadãos de bem.


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