FBI investiga possíveis cúmplices no assassinato de Charlie Kirk

Núcleo de Notícias
15 de set.
2 min de leitura

Vice-diretor Dan Bongino fala em “ataque ideológico” e confirma que agência não descarta ação articulada

O FBI investiga se Tyler Robinson, acusado de assassinar Charlie Kirk, agiu sozinho ou se fez parte de uma trama mais ampla. Em entrevista à imprensa norte-americana nesta segunda-feira (15), o vice-diretor da agência, Dan Bongino, afirmou que as autoridades analisam indícios de cumplicidade, incluindo apoio financeiro ou omissão de pessoas próximas que poderiam ter conhecimento prévio do crime.

“Se houve um esforço maior, se alguém auxiliou de alguma forma ou sabia e não informou, isso está sendo investigado. Não vai ficar pedra sobre pedra”, declarou o vice-diretor do FBI, Dan Bongino.

Imagens de vídeo mostrando o suspeito saltando de um telhado após o disparo fatal foram essenciais para o avanço das investigações, segundo o FBI, que confirmou ainda que Tyler Robinson havia manifestado anteriormente intenções violentas, algo que familiares e colegas de trabalho também relataram.

“Tudo indica que a ideologia o infectou e tomou conta. Ele estava decidido a fazer de Charlie seu alvo, e algumas pessoas podem ter sabido disso antes”, disse o vice-diretor, classificando o caso como um ataque motivado por razões políticas.

Charlie Kirk, morto no último dia 10 de setembro aos 31 anos, era um dos nomes mais influentes da nova geração conservadora americana. O vice-diretor do FBI, que o descreveu como um amigo próximo, destacou a ironia de Chalie Kirk ter sido morto “sob um cartaz que convidava o público a desafiar suas ideias — a essência de uma república constitucional”.

Nesta segunda-feira (15), o diretor do FBI, Kash Patel, confirmou que foram encontrados vestígios de DNA do acusado em dois objetos fundamentais: uma chave de fenda e uma toalha que envolvia a arma utilizada no crime. Tyler Robinson teria abandonado o armamento em uma área de mata próxima à Universidade do Vale de Utah, após fugir do local do atentado.

Atualmente, o acusado permanece sob vigilância especial no estado de Utah e, segundo as autoridades, não vem colaborando com os interrogatórios.

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