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Flávio Dino suspende pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas

Atualizado: 24 de dez. de 2024

Ministro do STF atende a pedido do PSOL


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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (23) a suspensão do pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares, atendendo a um pedido do PSOL. A legenda apontou possíveis irregularidades na destinação de recursos provenientes das chamadas emendas de comissão.


Além de barrar os repasses, Dino ordenou a abertura de um inquérito pela Polícia Federal para apurar a legalidade das liberações. Ele também exigiu que a Câmara dos Deputados apresente, em até cinco dias, atas das reuniões das comissões responsáveis pela aprovação dessas emendas. Somente após o envio e análise desses documentos pelo Palácio do Planalto será possível liberar o pagamento, desde que atendam critérios de "transparência e rastreabilidade".


As emendas de comissão, embora não obrigatórias, ganharam relevância após o fim das emendas de relator, extintas por decisão do STF.


A disputa pelo controle do orçamento


A decisão de Dino ressalta o contínuo embate entre o Legislativo e o Judiciário pelo controle de fatias significativas do orçamento federal. Desde 2015, com a aprovação do orçamento impositivo, o Congresso vem consolidando maior domínio sobre as emendas, retirando do Executivo parte de sua autonomia na execução de recursos. Atualmente, o Congresso administra cerca de R$ 60 bilhões do orçamento, valor próximo ao gerido pelo Executivos.


Cenário político tenso


A medida de Dino intensifica as tensões entre os Poderes, em um momento em que as emendas parlamentares continuam sendo usadas como moeda de troca política. O desfecho dessa disputa poderá ter implicações profundas para o equilíbrio entre Legislativo, Executivo e Judiciário.

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