Gol e Azul desistem de fusão
- Núcleo de Notícias

- 26 de set.
- 2 min de leitura
Companhias aéreas encerram negociações e mantêm apenas compromissos já assumidos com clientes

As companhias aéreas Gol e Azul anunciaram na noite de quinta-feira (25) a suspensão definitiva das negociações que buscavam uma fusão entre as duas empresas. Além disso, foi confirmada a rescisão do acordo de codeshare firmado em maio de 2024, que previa a integração parcial de suas malhas no território brasileiro.
O regime de codeshare trata-se de um acordo entre companhias aéreas que possibilita a venda de passagens de uma empresa em voos operados por outra. Esse mecanismo amplia a oferta de destinos e frequências para os passageiros. No modelo de código compartilhado, uma companhia aérea é responsável pela operação do voo, enquanto a outra comercializa os bilhetes sem participar da operação.
O processo teve início em janeiro, quando a holding Abra, controladora da Gol, assinou com a Azul um memorando de entendimentos. No entanto, a Abra informou que, ao longo dos últimos meses, não houve avanços relevantes, uma vez que a Azul concentrou seus esforços no processo de Chapter 11 em andamento nos Estados Unidos. A empresa destacou que “as partes não tiveram discussões significativas ou progrediram em uma possível operação de combinação de negócios por vários meses”.
Em comunicados separados, as companhias garantiram que honrarão os bilhetes emitidos sob o codeshare, assegurando os passageiros já atendidos pela parceria. A decisão põe fim à expectativa de criação da maior companhia aérea do país, que, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) referentes a agosto, tem atualmente a Latam na liderança do setor com 41,1% de participação de mercado, seguida pela Gol com 30,1% e pela Azul com 28,4%.
Do ponto de vista financeiro, os resultados mais recentes mostram trajetórias distintas. A Azul encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 1,29 bilhão, revertendo prejuízo de R$ 3,56 bilhões registrado no mesmo período de 2024. A Gol, embora ainda tenha reportado prejuízo de R$ 1,5 bilhão, conseguiu reduzir as perdas em relação ao ano anterior e concluiu em junho o processo de recuperação judicial.
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Carlos Dias.
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