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Governo Lula sofre novas derrotas no Congresso e vê crise política se aprofundar

Após revés sobre o IOF, Planalto é desautorizado em vetos estratégicos e enfrenta abertura de CPI do INSS em meio à insatisfação da base


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O governo Lula enfrentou mais uma série de derrotas no Congresso Nacional. Na terça-feira (17), durante a sessão conjunta de deputados e senadores para análise de vetos presidenciais, o Palácio do Planalto foi novamente desautorizado em uma série de votações que desmontaram pilares de sua agenda nas áreas de energia, política social e tributária. Para agravar o cenário, foi lido o requerimento de instalação da CPI do INSS pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), ampliando a pressão sobre o Executivo.


Entre os principais reveses da sessão está a derrubada de vetos que impactam diretamente o orçamento federal, como o que previa a taxação de fundos exclusivos de investimento, e outro que dificultava o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e ao auxílio-doença para pessoas com doenças específicas.


Nos corredores do Congresso, aliados relataram promessas de liberação de até R$ 2 bilhões em emendas parlamentares como tentativa de apaziguar a crise. A liberação, contudo, ainda não surtiu efeito suficiente para conter o descontentamento generalizado com o ritmo de execução orçamentária e a falta de diálogo do Executivo com o Legislativo.


A abertura da CPI do INSS, que o governo tentava evitar, foi o último sinal de que a articulação política do Planalto está em frangalhos. Apesar da expectativa de que a leitura do requerimento fosse adiada, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre o anunciou nos minutos finais da sessão, surpreendendo até mesmo parlamentares da base. A expectativa é que os trabalhos da comissão comecem efetivamente após a liberação das emendas prometidas — evidência de que o Centrão mantém o governo sob rédea curta.


A sucessão de derrotas explicita a fragilidade do presidente Lula diante de um Congresso em ebulição, onde líderes do Centrão passaram a ditar o ritmo da pauta política e econômica. A avaliação unânime entre os articuladores políticos é de que o Planalto terá que “abraçar as pautas do Congresso” se quiser conter novas derrotas — priorizando demandas parlamentares e abandonando medidas arrecadatórias.

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