Governo Trump prepara medidas para impulsionar oferta de energia voltada à inteligência artificial nos EUA
- Núcleo de Notícias
- 27 de jun.
- 2 min de leitura
Administração visa reduzir gargalos energéticos e acelerar instalação de data centers em resposta à corrida tecnológica com a China

O governo do presidente Donald Trump está preparando uma série de ações executivas para ampliar significativamente a oferta de energia elétrica voltada ao desenvolvimento da inteligência artificial (IA) nos Estados Unidos. Com a crescente demanda energética causada pela explosão no uso de sistemas de IA — que requerem altíssimo poder de processamento de dados — a Casa Branca busca evitar gargalos que já pressionam concessionárias e redes elétricas em diversos estados americanos. A medida também responde diretamente à intensificação da disputa geopolítica e tecnológica com a China, cuja meta declarada é liderar a próxima geração de inovações em IA.
O pacote de ações executivas será focado em facilitar a conexão de projetos de geração de energia à malha elétrica do país. Além disso, a administração Trump planeja disponibilizar terras federais para a instalação de data centers, considerados estratégicos para o avanço da IA em setores econômicos e militares.
As ações fazem parte de um plano de ação mais amplo que será anunciado em breve pela Casa Branca, com a realização de eventos públicos para apresentar os esforços do governo. O plano deverá incluir diretrizes para ampliar a capacidade energética, acelerar licenças e modernizar a infraestrutura necessária para consolidar os EUA como o principal polo global de desenvolvimento de inteligência artificial.
A iniciativa também representa uma mudança pragmática de prioridades em relação a questões ambientais e burocráticas que, em administrações anteriores, retardaram a execução de projetos essenciais ao avanço tecnológico. O governo Trump aposta em uma abordagem mais direta e centrada na segurança energética, considerando a IA uma peça-chave para garantir a supremacia americana frente ao regime comunista chinês.
Comments