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Governo Trump revoga 80 mil vistos por envolvimento em crimes e ameaça à segurança nacional

Medida reforça política de tolerância zero e prioriza segurança dos cidadãos americanos; autoridades brasileiras estão na lista


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A administração do presidente Donald Trump anunciou que revogou mais de 80 mil vistos desde janeiro, apontando atividades criminosas e ameaças à segurança pública como principais motivos. O número é mais que o dobro do registrado no ano anterior, segundo informou o Departamento de Estado na quinta-feira (6).


Entre os vistos cancelados, mais de 8 mil pertenciam a estudantes estrangeiros. As infrações mais recorrentes foram agressão, furto e condução sob efeito de álcool, que juntas representaram quase metade das revogações. O órgão detalhou que foram anulados mais de 16 mil vistos por dirigir embriagado, 12 mil por agressão e 8 mil por roubo.


Em comunicado publicado na plataforma X, o Departamento de Estado afirmou: “Promessas feitas, promessas cumpridas”, destacando que o presidente Donald Trump e o secretário de Estado Marco Rubio “sempre colocarão a segurança e os interesses do povo americano em primeiro lugar”.


A legislação permite a revogação de vistos em casos de suspeita de permanência irregular, envolvimento em atividades criminosas, ameaça à segurança pública ou qualquer tipo de apoio a organizações terroristas. O governo Trump tem adotado uma interpretação mais ampla dessa última categoria, incluindo manifestações públicas de apoio a grupos hostis a Israel ou declarações de caráter antiamericano.


Desde o retorno de Donald Trump à Casa Branca, em janeiro, sua administração vem intensificando a triagem de estrangeiros nas redes sociais. Um decreto assinado no primeiro dia de mandato determina que portadores de visto “não mantenham atitudes hostis contra os cidadãos, a cultura, o governo ou as instituições dos Estados Unidos, e não apoiem, direta ou indiretamente, atividades terroristas”.


Nos últimos meses, os Estados Unidos revogaram vistos de várias autoridades brasileiras: em 18 de julho, o Departamento de Estado anunciou a revogação do visto do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes (bem como de familiares e aliados próximos). Outros 6 ministros da Corte também perderam o visto: Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. Além disso, em 22 de setembro , o governo dos EUA revogou vistos de outras figuras ligadas ao Judiciário e à Advocacia-Geral da União, citando nominalmente o Advogado-Geral da União Jorge Messias e mais cinco ex-ou atuais auxiliares/funcionários: José Levi, Benedito Gonçalves, Airton Vieira, Marco Antonio Martin Vargas e Rafael Henrique Janela Tamai Rocha.


O Departamento de Estado anunciou ainda que exigirá dos solicitantes de visto a divulgação de suas contas em redes sociais para fins de monitoramento governamental. Entrevistas presenciais também serão usadas para identificar potenciais riscos à segurança nacional, fortalecendo o controle migratório do país.

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