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Presidente do BC volta a ser atacado após sinalizar corte menor da Selic

Confira o histórico de ataques contra Roberto Campos Neto, desde o início do governo Lula


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PT culpou novamente Campos Neto pelo fracasso econômico


O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, tem sido um dos alvos principais do governo Lula quando o assunto é baixo crescimento econômico e alta de juros. O embate continuou nesta semana, após Campos Neto sinalizar cortes menores da taxa Selic.


“Se a incerteza diminuir, voltamos para a forma de atuação que tínhamos começado. Outra forma é o aumento da incerteza ficar mais tempo e criar ruídos crescentes, então  teríamos que diminuir o pace (ritmo de corte de juros)”, afirmou o presidente do BC durante evento realizado em São Paulo.


Depois de alguns meses de trégua, a alta cúpula do governo Lula voltou a disparar contra Campos Neto, o culpando diretamente pela manutenção de juros altos e consequente baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto)


Em novo ataque ao BC, a  deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), chamou Campos Neto de “especulador” e “medíocre”. 


“Como é que pode um país do tamanho do Brasil ficar sujeito a especuladores medíocres como o presidente bolsonarista do BC? Campos Neto conseguiu tirar do horizonte a trajetória de redução dos juros, dizendo exatamente que não consegue enxergar o horizonte”, atacou Gleisi, após o presidente do BC sinalizar a tendência de reduzir o corte de juros.


Entre janeiro de 2023 e abril deste ano, de fato, o presidente do BC já havia sido atacado inúmeras vezes por Gleisi e outras lideranças governista - incluindo, o presidente da República.


Em março, Gleisi Hoffmann disse que Campos Neto era uma ameaça, e ainda criticou a Folha de S. Paulo por dar espaço ao dirigente. “É uma política monetária que segue ameaçando o país, mas a gente não vê uma linha de crítica na mídia sobre isso. Ao contrário, Folha dá espaço hoje para o Campos Neto defender ainda mais autonomia para o BC”, afirmou a petista.


Antes disso, Gleisi já havia culpado o presidente do Banco Central pelo resultado do PIB.

“O Brasil só não cresceu mais neste ano porque o presidente do Banco Central permanece sabotando o país, apesar de suas posições neoliberais terem sido derrotadas nas urnas”, atacou.


Lula entra na briga contra Campos Neto


Em julho de 2023, parlamentares dos partidos PT, PV, MDB, PSD, PSOL, PSB, PDT, PCdoB e Rede se encontraram com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para pedir a abertura de investigação contra Campos Neto. Os deputados e senadores governistas alegaram que a taxa Selic - então em 13,75 - era fruto de “desvio de finalidade”.


Dois meses antes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atacou Campos Neto e chamou a taxa de juros de “excrescência”.


“Não vou falar da política do juros, mas quando eu indicava o presidente do BC eu só vi manchete de jornal me criticando. Pois eu vou falar aqui dentro da Fiesp: essa taxa de juros de 13,75% ao ano é uma excrescência. O Brasil não merece”, reclamou Lula.

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