Israel intensifica bombardeios com 50 caças atingindo alvos nucleares e militares no Irã

Teerã sob ataque: operação israelense já destruiu mais de 170 instalações estratégicas em três dias

Israel lançou uma das maiores ofensivas aéreas da sua história recente ao atingir o território iraniano com aproximadamente 50 caças durante a madrugada deste domingo (15). Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), a ação teve como foco instalações ligadas ao programa nuclear do Irã, além de alvos de infraestrutura militar e energética. A operação recebeu o nome de “Leão em Ascensão” (“Operation Rising Lion”).

De acordo com comunicado oficial da IDF, foram realizados mais de 80 bombardeios apenas nas últimas horas, incluindo ataques diretos ao Ministério da Defesa do Irã, à sede do programa nuclear iraniano (SPND) e a locais onde o regime escondia arquivos relacionados ao desenvolvimento de armas atômicas. Em apenas três dias de confrontos, Israel afirma já ter destruído mais de 170 alvos e mais de 720 componentes de infraestrutura militar iraniana.

A Força Aérea de Israel confirmou que os caças sobrevoaram a capital Teerã durante os ataques, ressaltando que todas as operações foram coordenadas com o setor de inteligência do Exército.

População israelense é instruída a buscar abrigo

Enquanto a tensão entre os dois países cresce de forma acelerada, o Comando da Frente Interna de Israel emitiu nova orientação à população: evitar áreas públicas, reuniões e permanecer próximo a abrigos reforçados. A recomendação vale para todo o território israelense, uma vez que o Irã segue disparando mísseis e drones contra Israel como resposta aos bombardeios.

Cidadãos israelenses são notificados por um aplicativo de emergência instalado nos celulares, que emite alertas com cerca de 15 a 30 minutos de antecedência aos impactos. A frequência das sirenes se intensificou desde o início da ofensiva, elevando o clima de apreensão.

A escalada militar entre Israel e o Irã pode desencadear um conflito regional de proporções inéditas, com risco real de envolvimento direto de potências ocidentais. Os ataques israelenses a instalações nucleares iranianas são um divisor de águas no confronto e marcam um ponto sem retorno na relação entre os dois países.