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Judiciário destina quase R$ 129 milhões a segurança privada de ministros

Mesmo com estrutura pública de proteção, tribunais superiores mantêm contratos milionários para escolta e vigilância particular


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Enquanto o país enfrenta cortes orçamentários em áreas essenciais como saúde, educação e segurança pública, o alto escalão do Judiciário brasileiro segue blindado com recursos generosos: ao menos R$ 128,8 milhões serão desembolsados neste ano apenas para serviços de segurança privada. Os valores, levantados pelo portal Poder360, referem-se a contratos firmados pelos cinco tribunais superiores – STF, STJ, TST, TSE e STM – para custear a atuação de 828 agentes particulares.


Os serviços vão desde vigilância armada 24 horas nas residências dos magistrados, até escolta com motoristas armados à disposição em tempo integral, todos os dias da semana. O Supremo Tribunal Federal lidera a lista com o contrato mais oneroso: R$ 41,9 milhões, que garantem a atuação de 230 agentes nos estados de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.


Todos os 93 ministros dessas cortes têm acesso a esse aparato de segurança privada pago com recursos públicos. Contudo, essa não é a única camada de proteção: os tribunais mantêm ainda a chamada Polícia Judicial, composta por servidores concursados e, em alguns casos, reforçada por agentes da Polícia Federal. O número exato de policiais federais envolvidos, bem como os custos adicionais desse suporte, permanecem sob sigilo, sob o argumento de que a divulgação comprometeria a segurança dos protegidos.


Questionados sobre os gastos, apenas três dos cinco tribunais se manifestaram. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) justificou que os contratos seguem padrões compatíveis com outras instituições. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) afirmou que os seguranças atuam como apoio operacional contínuo. Já o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) preferiu não comentar o tema, enquanto o STF e o Superior Tribunal Militar (STM) sequer responderam aos pedidos de informação.

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