Lula afirma que vai cobrar imposto de "empresas americanas digitais"
- Núcleo de Notícias
- 17 de jul.
- 2 min de leitura
Presidente reage a tarifas dos EUA com retórica populista

Durante discurso inflamado no congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Goiânia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a regulação das plataformas digitais no Brasil e anunciou a intenção de tributar as big techs norte-americanas, numa resposta às tarifas recentemente impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros.
“Esse país só é soberano porque o povo brasileiro tem orgulho desse país. E eu queria dizer que a gente vai julgar e vai cobrar imposto das empresas americanas digitais”, declarou Lula, mencionando o argumento de Trump para justificar a taxação de exportações brasileiras. A declaração soa como bravata em tom nacionalista, mas oculta os verdadeiros riscos de sua proposta: desafiar a maior potência econômica e militar do mundo, mais intervenção estatal sobre o ambiente digital e mais entraves à liberdade de expressão.
Lula também fez críticas genéricas ao que considera abusos cometidos nas redes sociais, acusando as plataformas de propagarem discursos de ódio e violência. “Nós não aceitamos que, em nome da liberdade de expressão, você fique utilizando [as plataformas digitais] para fazer agressão, para fazer mentira, para [estimular] ódio entre as crianças, violência contra as mulheres, contra os negros, contra LGBTQIA+”, disse o presidente, num discurso que reforça sua intenção de ampliar o controle estatal sobre o conteúdo online.
A proposta de Lula é acompanhada por um discurso autoritário, que trata a liberdade como ameaça e busca justificar a censura em nome de uma suposta proteção social. Ao utilizar um caso de tarifas comerciais para atacar empresas de tecnologia e insinuar medidas de controle sobre a internet, o presidente demonstra, mais uma vez, sua disposição em confrontar os pilares fundamentais da liberdade civil em nome de sua agenda ideológica.
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