Lula radicaliza discurso e diz que ficará “cada vez mais mais socialista e esquerdista”
- Núcleo de Notícias

- 6 de ago.
- 2 min de leitura
Presidente sugere até decapitação de líderes que “permitem a fome”

Durante a 2ª reunião plenária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), realizada na terça-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensificou o tom ideológico ao defender que seu governo será “cada vez mais esquerdista” e “mais socialista”. O encontro teve como tema central a “relação entre a agenda climática e a segurança alimentar” , mas acabou marcado por declarações polêmicas e um discurso de viés ideológico radical.
— Podemos melhorar muito a situação do país. A gente pode fazer muito mais coisa do que a gente está fazendo. Esse é o desafio. Cada vez eu tenho que fazer mais. Significa que cada vez mais vou ficar mais esquerdista, mais socialista, e vou ficar achando que a gente pode mais — declarou Lula, em tom de autoconvencimento.
Além do aceno à militância ideológica, Lula voltou a utilizar linguagem agressiva ao tratar da fome no Brasil. Comentando um dado de que 33 milhões de brasileiros vivem em situação de insegurança alimentar severa, o presidente afirmou que “um governante que deixa o povo passar fome deveria ser decapitado”.
As declarações ocorrem em um momento de crescente pressão sobre o governo federal, tanto por sua incapacidade de conter a alta da inflação quanto pelas dificuldades diplomáticas com os Estados Unidos, após a imposição de tarifas comerciais. Ao optar por um discurso ideológico e simbólico, Lula desvia o foco das soluções concretas para os problemas estruturais do país, insistindo em retóricas que inflamam sua base.
O uso da fome como ferramenta retórica tem sido recorrente nos discursos de Lula, que evita reconhecer a estagnação econômica, o desemprego crescente e o aumento da dependência estatal como fatores que perpetuam a pobreza e limitam a mobilidade social.
O governo petista continua promovendo promessas de expansão de programas assistenciais, sem planejamento fiscal claro e sustentável.
O Consea, órgão que havia sido extinto durante o governo de Jair Bolsonaro e recriado por Lula, tem sido utilizado como vitrine para reforçar pautas da esquerda ligadas à agricultura familiar, reforma agrária e subsídios estatais, frequentemente ignorando o agronegócio produtivo que responde pela maior parte da segurança alimentar nacional e pelas exportações brasileiras.
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Carlos Dias.
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