Lula visita favela com apoio de associação ligada ao PCC, revela documento
- Núcleo de Notícias

- 8 de jul.
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Entidade que articulou ida do presidente já foi usada como entreposto de drogas e tem presidente com histórico criminal

A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Favela do Moinho, em São Paulo, realizada no final de junho, foi organizada com apoio da Associação da Comunidade do Moinho — entidade que, segundo o Ministério Público de São Paulo, está situada em área de controle do Primeiro Comando da Capital (PCC) e já funcionou como ponto de armazenamento de drogas.
Documentos revelam que o endereço oficial da associação, registrado na Receita Federal, é o mesmo onde a Polícia Civil apreendeu drogas como crack e maconha em 2023, durante operação contra o tráfico. A presidente da entidade, Alessandra Moja Cunha, é irmã de Leonardo Moja, conhecido como “Léo do Moinho”, apontado como chefe do tráfico local e preso desde agosto do ano passado.
Alessandra também possui histórico criminal: foi condenada por homicídio após esfaquear uma mulher até a morte em 2005. Na mesma ocasião, ela e a irmã também tentaram matar um homem, que sobreviveu aos ferimentos.
Em nota, o ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência, afirmou que o encontro com a associação se limitou à discussão sobre a solução habitacional. A Secom reforçou que a interlocução com lideranças comunitárias “é uma prática essencial” e que o governo “atua com responsabilidade institucional” e compromisso com a inclusão social.



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