Lula x Israel: o suposto motivo dos ataques de Lula contra os judeus

Em reunião no Alvorada, Lula teria explicado a razão de suas declarações contra Israel

Celso Amorim e Lula - Agência Brasil/EBC

A declaração que comparou o combate ao Hamas ao extermínio de judeus na Segunda Guerra - e tornou Lula persona non grata em Israel - foi o estopim da primeira reunião emergencial do governo federal em 2024.

Convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na tarde de segunda-feira (19), no Palácio do Alvorada, o chefe do executivo teria explicado a assessores e ministros os reais motivos dos ataques verbais antissemitas contra o governo de Israel.  

Segundo informações de Igor Gadelha, do jornal Metrópoles, a intenção da provocação que levou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a romper temporariamente com o petista foi a de “colocar um freio no que considera uma sanha assassina de Israel em relação a civis palestinos”.

No encontro, que envolveu as participações de Celso Amorim (Assuntos Internacionais), Paulo Pimenta (Secom), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Lula apostou que seu ataque “deve abrir espaço, nos próximos dias, para que chefes de estado de outros países também condenem o governo israelense”.

Até o momento, contudo, nenhum presidente ou primeiro-ministro se manifestou abertamente sobre a declaração de Lula. Já o grupo terrorista Hamas - que traz como objetivo, em seu estatuto o extermínio do povo judeu - postou uma nota de agradecimento a Lula em seu grupo oficial no Telegram.