Nova ministra dos Direitos Humanos é acusada de envolvimento em superfaturamento milionário
- Núcleo de Notícias

- 10 de set. de 2024
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Macaé Evaristo, nova integrante do governo Lula, enfrenta acusações por compra superfaturada de uniformes escolares
Foto: Ricardo Stuckert/PR
Macaé Evaristo (PT), a nova ministra dos Direitos Humanos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, está no centro de uma polêmica envolvendo acusações de superfaturamento de R$ 6,5 milhões na compra de kits de uniformes escolares durante sua gestão como secretária de Educação de Belo Horizonte, em 2011, no governo do ex-prefeito Márcio Lacerda (PSB).
A deputada estadual também enfrentou um processo judicial semelhante quando atuou como secretária de Estado de Educação de Minas Gerais, na gestão de Fernando Pimentel (PT). Dessa vez, o superfaturamento foi na compra de carteiras escolares. Esse caso foi arquivado após um acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Segundo o termo assinado, a deputada se comprometeu a pagar uma multa civil de R$ 10.440,45, o que representava o valor um mês da sua remuneração líquida como Secretária de Educação.
Macaé se defendeu das acusações, afirmando que o processo licitatório em questão foi conduzido por uma comissão independente de sua secretaria e supervisionado pela Procuradoria do Município. Ela declarou estar "tranquila e consciente" de sua atuação transparente na gestão dos recursos públicos.
O histórico dessas acusações repercute em um momento delicado, em que a ministra substitui Silvio Almeida, demitido recentemente, e deverá enfrentar questionamentos tanto da oposição quanto de setores da sociedade sobre sua integridade à frente da pasta.




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