Nova troca no Ministério das Mulheres amplia série de mudanças na equipe de Lula
- Núcleo de Notícias

- 5 de mai.
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Demissão de Cida Gonçalves é a 12ª substituição ministerial no atual governo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou nesta segunda-feira, 5 de maio, a saída de Cida Gonçalves do Ministério das Mulheres e nomeou para o cargo a assistente social e professora Márcia Lopes. A substituição, publicada em edição extra do Diário Oficial da União, marca a 12ª troca ministerial desde o início do atual governo, em janeiro de 2023.
A mudança era esperada como parte de uma reforma ministerial anunciada ainda no início do ano, mas que tem ocorrido de forma fragmentada e sem grandes rupturas políticas. No caso de Cida Gonçalves, pesaram denúncias de assédio moral durante sua gestão, embora a Comissão de Ética Pública da Presidência tenha arquivado um processo contra ela em fevereiro deste ano. A ex-ministra sempre negou as acusações.
Essa é a terceira troca na Esplanada dos Ministérios motivada por avaliação de desempenho, segundo o governo. As outras duas ocorreram com a saída de Paulo Pimenta da Secretaria de Comunicação Social, substituído por Sidônio Palmeira, e com a substituição de Nísia Trindade no Ministério da Saúde por Alexandre Padilha, que comandava a articulação política no Congresso.
Outras mudanças ocorreram em meio a escândalos e denúncias. O ex-ministro Carlos Lupi, da Previdência Social, pediu demissão após investigações sobre fraudes no pagamento de benefícios do INSS. Embora não tenha sido formalmente implicado, a demora em agir diante das denúncias minou sua permanência. Já Juscelino Filho deixou o Ministério das Comunicações após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República por organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, envolvendo desvios de emendas parlamentares para a cidade de Vitorino Freire (MA), então administrada por sua irmã.



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