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Novo pacote econômico deve ampliar miséria em Cuba

Medidas anunciadas em janeiro preveem aumento de 500% nos combustíveis e disparada das tarifas de água e luz em Cuba


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Divulgação - ONU


Em setembro do ano passado, o governo de Cuba - já mergulhado em uma poderosa crise financeira há anos - anunciou que faria racionamento de combustíveis. A medida foi tomada pelo ministro da Economia e Planejamento, Alejandro Gil Fernández, justificando a escassez de gasolina na ilha. Imediatamente, setores como agricultura, saúde, turismo e transporte público foram afetados.


Com a virada do ano, a situação no país comandado pelo ditador Miguel Diáz-Canel deve afetar ainda mais o poder aquisitivo já combalido da população.


A decisão mais drástica, novamente, atinge o setor de combustíveis, que deverá ser reajustado em cerca de 500%. O plano de choque macroeconômico prevê ainda aumentos nas tarifas de energia elétrica, água e transporte público. 


No caso do abastecimento de água potável, a conta para os mais pobres deve subir até 30%. O custo do botijão de gás também deve disparar, com alta de 25%.


Já a conta de luz também deverá sofrer o impacto, com aumento de 25% para cada quilowatt extra que exceder o acúmulo de 500 quilowatts por hora.


Ministro da Economia prevê recessão em Cuba neste ano


Em dezembro ano passado, o ministro Alejandro Gil Fernández anunciou, durante participação em uma sessão da Assembleia Legislativa de Cuba, que o ano de 2024 seria eventualmente marcado por uma forte recessão - resultado que levaria uma perda de 10% à economia nacional.


“É possível que a contração do PIB deste ano fique entre 1% e 2%”, anunciou Gil.


Embora o governo tenha comemorado a queda de inflação, o índice médio de preços ao consumidor encerrou 2023 em 30%. No ano anterior, a inflação havia sido de 38%, de acordo com o regime. Ainda assim, o valor dos alimentos subiu 78% no ano passado, em comparação a 2022.

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