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Setor público registra novo déficit em agosto e acumula rombo de R$ 61,7 bilhões em 2025

Contas do governo central continuam pressionando o resultado fiscal e superávit de Estados não compensa desequilíbrio federal


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O Banco Central divulgou nesta terça-feira (30) que o setor público consolidado – formado por governo central, Estados, municípios e estatais, excetuando Petrobras e Eletrobras – encerrou agosto com déficit primário de R$ 17,255 bilhões. O número representa uma redução frente ao saldo negativo de R$ 66,566 bilhões de julho, mas ainda demonstra fragilidade fiscal. Em comparação com agosto de 2024, quando o déficit atingiu R$ 21,425 bilhões, houve uma leve melhora; ainda assim, a situação econômica do Brasil permanece muito distante do ideal.


No recorte por esfera, o governo central, que engloba Tesouro Nacional, Banco Central e INSS, registrou déficit primário de R$ 15,934 bilhões em agosto. Estados e municípios, juntos, tiveram déficit de R$ 1,314 bilhão, enquanto as empresas estatais fecharam o mês no vermelho em R$ 6 milhões. Separadamente, os Estados acumularam déficit de R$ 1,261 bilhão, e os municípios, R$ 54 milhões.


No acumulado de janeiro a agosto de 2025, o setor público consolidado soma déficit primário de R$ 61,792 bilhões, o equivalente a 0,74% do Produto Interno Bruto (PIB). O rombo é puxado principalmente pelas contas do governo central, que apresentaram déficit de R$ 84,618 bilhões (1,01% do PIB). Já Estados e municípios obtiveram superávit de R$ 31,117 bilhões, correspondente a 0,37% do PIB. As empresas estatais, por sua vez, tiveram déficit de R$ 8,291 bilhões, o que representa 0,10% do PIB.


Ao detalhar os números, os Estados acumulam superávit de R$ 26,001 bilhões entre janeiro e agosto, enquanto os municípios registram saldo positivo de R$ 5,117 bilhões no mesmo período. O contraste entre os entes subnacionais e a União evidencia o peso das contas federais na deterioração do quadro fiscal do país.


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