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Socialista e muçulmano, Zohran Mamdani vence eleição em Nova York

Político de esquerda, crítico de Israel e defensor da extinção da propriedade privada é o novo prefeito da maior cidade dos Estados Unidos


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O candidato socialista Zohran Mamdani venceu com folga a disputa pela Prefeitura de Nova York, mesmo sob uma série de polêmicas que envolveram declarações radicais, acusações de antissemitismo e antigas defesas do fim da propriedade privada e da polícia. O muçulmano, de 34 anos, já atuava como deputado estadual e se define como “socialista democrático”, embora críticos — incluindo o presidente Donald Trump — o classifiquem abertamente como comunista.


Durante a campanha, Zohran Mamdani tentou se desvincular do rótulo, mas suas próprias declarações o colocaram sob forte escrutínio. Em diferentes momentos, o novo prefeito defendeu a abolição da propriedade privada, o confisco dos meios de produção e a inexistência de bilionários. Mike Gonzalez, pesquisador da Heritage Foundation, afirmou que Zohran Mamdani “repete linhas diretas do Manifesto Comunista”, acrescentando que regimes socialistas frequentemente acabam com a liberdade política, citando o caso da Venezuela como exemplo.


As posições do novo prefeito em relação a Israel também causaram enorme controvérsia. Um instituto de pesquisa sobre antissemitismo divulgou um relatório alertando que Zohran Mamdani não deveria ocupar o cargo por seu histórico de ativismo anti-Israel, desde sua época de estudante até declarações recentes em que evitou condenar o slogan “globalize a intifada”, usado por grupos pró-Hamas. Ele também já declarou que mandaria prender o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, caso o líder visitasse Nova York.


A congressista republicana Elise Stefanik classificou Zohran Mamdani como “jihadista” e “antissemita”, afirmando que ele apoia o grupo terrorista Hamas, responsável pelos ataques de 7 de outubro de 2023. A polêmica cresceu após o político posar para uma foto com o imã Siraj Wahhaj, conhecido por defender terroristas condenados e ter atuado como testemunha de caráter no julgamento do mentor do atentado de 1993 ao World Trade Center.


Zohran Mamdani também enfrentou críticas por suas declarações contra a polícia. Em 2020, ele defendeu publicamente o movimento “Defund the Police” e chegou a comparar a atuação do Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) com as forças de defesa de Israel. Após a repercussão negativa, pediu desculpas aos agentes em uma entrevista à Fox News, afirmando que deseja “trabalhar em conjunto com os policiais que colocam suas vidas em risco diariamente”.


Outro episódio que gerou revolta foi a publicação de uma foto em que Zohran Mamdani mostra o dedo médio a uma estátua de Cristóvão Colombo, em 2020. O gesto foi considerado ofensivo por líderes da comunidade ítalo-americana, que o acusaram de desrespeitar o legado cultural do explorador e os símbolos da imigração italiana nos Estados Unidos.


Apesar da série de escândalos, Mamdani conquistou a vitória com uma plataforma baseada em “acessibilidade econômica”, aumento de impostos sobre os mais ricos e forte oposição ao governo do presidente Donald Trump. O resultado já é explorado por republicanos como um sinal de alerta sobre a radicalização do Partido Democrata.


“O Partido Democrata se rendeu à extrema esquerda representada por Zohran Mamdani, que agora dita os rumos do partido”, afirmou Mike Marinella, porta-voz do Comitê Nacional Republicano. “Eles abraçaram a pauta do caos: desfinanciar a polícia, punir quem trabalha e abrir espaço para políticas destrutivas. Os eleitores farão o partido pagar por isso em 2026.”


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