STF mantém Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino no julgamento contra Bolsonaro
- Núcleo de Notícias

- 19 de mar.
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Luís Roberto Barroso rejeita recursos, mantendo ministros na análise do caso do "golpe"

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, votou nesta quarta-feira (19) contra os recursos apresentados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelos generais Walter Braga Netto e Mário Fernandes, que buscavam afastar os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin do julgamento da denúncia sobre a suposta tentativa de golpe.
Barroso argumentou que as defesas não conseguiram demonstrar concretamente qualquer suspeição ou parcialidade dos ministros, reforçando que “alegações genéricas e desacompanhadas de prova concreta” não são suficientes para justificar o impedimento de um magistrado.
A análise dos recursos ocorre em uma sessão extraordinária no plenário virtual do STF. A urgência da decisão se deve ao julgamento marcado para 25 de março, na Primeira Turma do STF, onde Bolsonaro e outras seis pessoas serão analisadas como supostas lideranças do "plano golpista".
Entre os pedidos rejeitados, Mário Fernandes alegava que Flávio Dino deveria ser afastado por ter sido ministro da Justiça durante os eventos de 8 de janeiro. Bolsonaro, por sua vez, questionava o ministro Flávio Dino devido a uma ação por calúnia movida contra ele quando Dino era governador do Maranhão, além de pedir a saída de Cristiano Zanin por seu envolvimento, enquanto advogado, em uma notícia-crime contra o ex-presidente. Braga Netto, por fim, pedia o afastamento de Alexandre de Moraes, citando menção ao ministro na suposta operação denominada "Plano Punhal Verde e Amarelo e Copa 2022".



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