STF torna Eduardo Bolsonaro réu por "coação no curso do processo"
- Núcleo de Notícias

- há 7 dias
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Suprema Corte avança contra o deputado em nova escalada de perseguição política

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal formou maioria nesta sexta-feira para aceitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República e abrir ação penal contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que agora passa a responder formalmente pela acusação de coação no curso do processo. A medida amplia ainda mais o ambiente de instabilidade institucional produzido por um Judiciário cada vez mais disposto a intervir em disputas políticas, enquanto o governo de Luiz Inácio Lula da Silva conduz o país por um caminho econômico marcado por inflação crescente e perda de confiança geral no funcionamento das instituições.
O julgamento ocorre no plenário virtual e segue até 25 de novembro, salvo eventual pedido de vista ou destaque. Até o momento, votaram pelo recebimento da denúncia os ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino e Cristiano Zanin, todos alinhados às posições que vêm sustentando ações de perseguição contra aliados do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A acusação atinge diretamente o parlamentar por supostamente ter buscado apoio nos Estados Unidos para "pressionar o Judiciário brasileiro".
Segundo a Procuradoria-Geral da República, o deputado Eduardo Bolsonaro teria atuado ao lado do jornalista Paulo Figueiredo para influenciar o processo que levou à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro. A acusação menciona articulações e declarações públicas dos investigados, tratando-as como tentativa de interferência.
Em reação ao voto do ministro Alexandre de Moraes, o deputado federal Eduardo Bolsonaro afirmou nas redes sociais que o processo representa uma continuidade do que descreveu como uma "caça às bruxas" orquestrada contra quem se opõe ao atual governo. Para o parlamentar, o tribunal mantém uma postura que fragiliza a separação entre os poderes e reforça uma dinâmica punitiva desproporcional a partir de interpretações amplas e, muitas vezes, arbitrárias da legislação.
O deputado também destacou que continuará acompanhando os desdobramentos do caso e atuando politicamente para contestar medidas que, segundo ele, extrapolam a autoridade constitucional do Supremo Tribunal Federal.
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