Suprema Corte dos EUA dá aval a Trump para revogar visto de mais de 500 mil imigrantes
- Núcleo de Notícias

- 31 de mai.
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Medida reforça endurecimento contra imigração ilegal

A Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou, na sexta-feira (30), que o governo do presidente Donald Trump revogue temporariamente o "programa de liberdade condicional humanitária" implementado durante a gestão Biden. A decisão, que não foi assinada e seguiu o procedimento padrão para pedidos de emergência, afeta diretamente cerca de 530 mil imigrantes provenientes de países como Cuba, Venezuela, Nicarágua e Haiti.
Duas juízas de viés progressista, Ketanji Brown Jackson e Sonia Sotomayor, manifestaram-se contra a decisão, alegando potenciais consequências sociais. Ainda assim, prevaleceu o entendimento da Corte de que o governo Trump pode retomar o controle das fronteiras e revisar os critérios de permanência de imigrantes, interrompendo um mecanismo que vinha sendo criticado por abrir brechas para o ingresso desordenado de estrangeiros nos EUA.
A medida põe em pausa um dos pilares da política migratória de Joe Biden, que concedia residência temporária e autorização de trabalho a imigrantes sob a justificativa de instabilidade em seus países de origem. Embora supostamente voltado à ordem e segurança, o programa foi considerado por muitos críticos como um incentivo à imigração ilegal e à sobrecarga dos sistemas públicos americanos.
A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, aliada da atual administração, já havia tentado revogar o programa anteriormente, mas fora impedida por decisões judiciais em instâncias inferiores. Com o aval da Suprema Corte, Trump reforça seu compromisso com a legalidade, a segurança nacional e a defesa dos cidadãos americanos frente a políticas migratórias permissivas herdadas da administração anterior.
Agora, com a decisão da Suprema Corte, Trump retoma o controle da política migratória em consonância com sua promessa de campanha: proteger as fronteiras e restabelecer a ordem legal no processo de entrada de estrangeiros. A medida também representa um importante contraponto ao ativismo judicial e à leniência com que o tema foi tratado nos últimos anos.



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