Terrorista pró-Palestina ateia fogo em manifestantes pró-Israel nos EUA
- Núcleo de Notícias

- 2 de jun.
- 2 min de leitura
Atentado contra judeus reforça clima de intolerância e ameaça crescente à segurança de israelenses no Ocidente

Um ataque a uma manifestação pró-Israel nos Estados Unidos expôs mais uma vez a escalada do ódio contra judeus no Ocidente. O atentado, ocorrido no último domingo (1º), no condado de Boulder, Colorado, deixou ao menos oito feridos depois que um homem identificado como Mohamed Sabry Soliman, de 45 anos, lançou chamas contra os participantes do ato com um artefato caseiro. O FBI classificou o ocorrido como um ato de terrorismo.
As vítimas, quatro homens e quatro mulheres com idades entre 52 e 88 anos, participavam de uma marcha pacífica em apoio aos reféns israelenses mantidos pelo grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Segundo testemunhas, Mohamed Soliman gritou “Palestina Livre!” no momento do ataque, deixando claro o viés ideológico do crime. O agressor, que está ilegalmente nos Estados Unidos desde que seu visto de turista expirou, foi hospitalizado para avaliação médica e preso em seguida, devendo responder por múltiplas acusações criminais nos próximos dias.
A brutalidade do atentado, que vitimou civis indefesos e idosos, gerou indignação entre autoridades americanas e líderes comunitários. O governador do Colorado, Jared Polis, afirmou em nota que se tratou de “um ato de ódio hediondo”, enquanto o FBI, por meio do agente especial Mark Michalek, confirmou a motivação terrorista da ação. A Liga Antidifamação (ADL), organização dedicada ao combate ao antissemitismo, também se manifestou, denunciando o atentado como uma ameaça real e crescente à comunidade judaica.
O terrorista já havia sido impedido de entrar nos EUA em 2005 após ter seu pedido de asilo negado. Ainda assim, permaneceu ilegalmente no país, evidenciando falhas no sistema de controle migratório que agora resultam em vítimas inocentes. O caso também expõe a radicalização de indivíduos que, sob o pretexto de defender a “causa palestina”, promovem ataques violentos contra judeus e apoiadores de Israel — inclusive em território norte-americano.
O atentado em Boulder ocorre dias após outro episódio lamentável: o assassinato de dois funcionários da Embaixada de Israel em Washington, executado por um simpatizante palestino identificado como Elías Rodríguez, que expressou em um manifesto sua revolta contra o apoio dos EUA a Israel. Esses eventos revelam uma perigosa onda de ataques com motivação ideológica e antissionista.
Diante do aumento da violência contra judeus no Ocidente e da instrumentalização do conflito no Oriente Médio para justificar ações terroristas, torna-se urgente que autoridades americanas reforcem a segurança em atos públicos pró-Israel e adotem medidas eficazes contra a imigração ilegal e a radicalização extremista.



Comentários