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Tesouro dos EUA acusa China de “exportar recessão” com sanções e restrições a minerais críticos

Secretário Scott Bessent afirma que Pequim tenta enfraquecer a economia global; tensão cresce antes de encontro entre Donald Trump e Xi Jinping


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O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, acusou a China de adotar uma política deliberada para enfraquecer a economia global ao impor novas restrições à exportação de minerais críticos e sanções contra empresas com vínculos americanos. Em entrevista, o secretário Scott Bessent declarou que as medidas refletem a fragilidade da economia chinesa e configuram uma tentativa de “exportar sua recessão”.


“Este é um sinal de como a economia deles está fraca, e eles querem derrubar todo mundo junto”, afirmou o secretário. “Talvez exista algum modelo de negócios leninista em que prejudicar seus clientes faça sentido, mas são eles os maiores fornecedores do mundo. Se quiserem desacelerar a economia global, serão os mais afetados”, acrescentou.


As declarações vieram após Pequim sancionar cinco subsidiárias americanas da sul-coreana Hanwha Ocean, acusando-as de colaborar com investigações conduzidas pelo governo dos EUA sobre o setor naval chinês. A decisão ampliou a escalada de tensões entre Washington e Pequim, que já vinham travando embates comerciais em setores estratégicos como semicondutores, energia e tecnologia. Segundo o secretário Scott Bessent, as ações recentes da China demonstram disputas internas entre seus próprios órgãos governamentais, especialmente entre os ministérios das Finanças e do Comércio. Ele afirmou que o movimento atual é impulsionado por setores “linha-dura” ligados à segurança estatal, que teriam “assumido um papel muito maior na economia”.


O secretário do Tesouro dos Estados Unidos reiterou que essa estratégia pode acabar prejudicando o próprio regime chinês. “Eles estão tentando exportar sua crise, mas estão agravando sua própria posição no mundo”, disse.


A escalada diplomática ocorre a poucas semanas da reunião entre o presidente Donald Trump e o líder chinês Xi Jinping, prevista para o fim de outubro, na Coreia do Sul. Fontes informaram que os Estados Unidos estudam novas contramedidas caso não haja avanço nas negociações, incluindo exigências adicionais sobre exportações de softwares para a China.


Nesta terça-feira (14), o Ministério do Comércio chinês confirmou as sanções contra as subsidiárias Hanwha Shipping LLC, Hanwha Philly Shipyard Inc., Hanwha Ocean USA International LLC, Hanwha Shipping Holdings LLC e HS USA Holdings Corp. Segundo o governo chinês, as empresas “apoiaram atividades investigativas do governo dos EUA que ameaçam a soberania e os interesses de desenvolvimento da China”.


As medidas se somam às recentes restrições chinesas sobre exportações de terras raras — insumos essenciais à indústria tecnológica, de defesa e energia limpa — e às ameaças de Washington de impor tarifas de até 100% sobre produtos chineses a partir de 1º de novembro. A disputa tem provocado instabilidade nos mercados globais. Nesta terça-feira, as ações de mineradoras americanas de minerais críticos dispararam até 38% no pré-mercado, enquanto os futuros do S&P 500 e do Nasdaq recuaram diante do aumento das incertezas comerciais.


De acordo com o JPMorgan, a crescente volatilidade poderá gerar vendas automáticas de até 30 bilhões de dólares em ações, à medida que fundos ajustam suas carteiras a metas de risco. Já o Goldman Sachs destacou que as sanções reforçam o caráter estrutural da rivalidade entre Estados Unidos e China, centrada no controle de cadeias tecnológicas e minerais estratégicos.


 

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