Trump anuncia aumento de tarifas sobre o aço para 50% e promete proteger indústria americana
- Núcleo de Notícias

- 1 de jun.
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Nova medida entra em vigor em 4 de junho e deve impactar exportações de países como Brasil, Canadá e Coreia do Sul

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que dobrará as tarifas sobre as importações estrangeiras de aço, passando de 25% para 50%. A medida, que entrará em vigor na próxima quarta-feira, dia 4 de junho, foi anunciada durante um comício realizado na Pensilvânia, como parte de sua estratégia para fortalecer a indústria siderúrgica americana e combater o que chama de concorrência desleal estrangeira.
“Vamos aumentar de 25% para 50% as tarifas sobre o aço nos Estados Unidos da América, o que protegerá ainda mais a indústria siderúrgica dos Estados Unidos”, afirmou Trump ao público presente no evento, reforçando seu compromisso com os trabalhadores e empresas do setor.
Desde o início de seu mandato, Trump tem promovido uma política comercial agressiva, especialmente contra países que, segundo ele, subsidiam ou despejam aço a preços artificialmente baixos nos mercados internacionais. Em fevereiro deste ano, o presidente já havia elevado as tarifas para 25% sobre o aço e o alumínio, eliminando isenções e isenções anteriores. Agora, com a nova rodada de aumentos, a guerra comercial se intensifica.
As tarifas afetarão milhões de toneladas de aço e alumínio importados de países como Canadá, Brasil, México, Coreia do Sul e outros parceiros comerciais dos Estados Unidos, cujas remessas até então gozavam de certa flexibilidade tributária. O impacto imediato da medida deve ser sentido tanto nas economias exportadoras quanto nos setores industriais americanos que dependem de aço importado como matéria-prima.
A proposta de Trump fortalece a indústria siderúrgica americana diante da crescente concorrência global e reafirma sua postura de proteger os interesses econômicos dos trabalhadores e das empresas nacionais. A medida também consolida sua linha política de enfrentamento ao globalismo e ao excesso de dependência de insumos estrangeiros, mantendo o foco na recuperação industrial dos Estados Unidos.
A medida, no entanto, deve gerar tensão diplomática com os países afetados e poderá desencadear retaliações comerciais, além de elevar os custos para diversas indústrias norte-americanas, como a automobilística, de construção civil e de infraestrutura.



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