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Trump avança contra o “Deep State” com demissões em massa no Conselho de Segurança Nacional

Mais de 100 funcionários são afastados enquanto Marco Rubio lidera reestruturação da NSC


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O governo Trump iniciou uma profunda reestruturação do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSC), afastando sumariamente mais de 100 funcionários e reduzindo drasticamente o corpo técnico do órgão. A medida foi descrita por fontes da Casa Branca como parte de um esforço deliberado para “desmontar o Deep State”, com o presidente Donald Trump e o secretário de Estado Marco Rubio assumindo controle direto sobre a formulação da política externa americana.


Os cortes afetaram quase todas as diretorias do NSC – inclusive as que lidam com áreas sensíveis como Ucrânia, Irã e Indo-Pacífico. Funcionários teriam recebido e-mails no fim da tarde de sexta-feira informando que tinham apenas 30 minutos para desocupar seus escritórios.


Um alto funcionário da administração declarou que o objetivo é eliminar camadas burocráticas e devolver o NSC à sua função original como órgão de coordenação entre agências, e não como formulador autônomo de políticas. “O NSC é o núcleo do Deep State. Agora é Marco contra o Deep State”, afirmou. Marco Rubio, além de Secretário de Estado, atua interinamente como conselheiro de segurança nacional e lidera a transição.


O plano prevê a redução do número de funcionários do NSC para cerca de 50 – número inferior ao da primeira gestão de Trump e muito abaixo dos mais de 300 que compunham a equipe sob a administração Biden. Diretorias inteiras, como as responsáveis por África e OTAN, podem ser extintas ou fundidas.


Trump e sua equipe apontaram o recente recuo em sanções à Síria como exemplo do novo modelo de comando direto: “O presidente deu a ordem. O gabinete executou. Sem comitês, sem atraso”, disse um funcionário. A reestruturação reflete esse “fluxo de decisão invertido”, onde decisões partem diretamente do topo do governo para os órgãos executores.


A reformulação ocorre pouco tempo depois da demissão do ex-conselheiro de segurança nacional Mike Waltz, que foi designado como embaixador na ONU após vazar involuntariamente informações sobre ataques no Iêmen. Waltz perdeu influência após permitir o acesso de um jornalista a uma conversa privada envolvendo planos militares sensíveis.


A ação marca uma das mudanças institucionais mais firmes do segundo mandato de Trump. Ela atinge não apenas servidores de carreira, mas também nomeados políticos. A nova estrutura será liderada por Marco Rubio, com o auxílio dos vices Andy Baker e Robert Gabriel.


A Casa Branca não comentou oficialmente os afastamentos, mas sinaliza que o modelo veio para ficar, com menos interferência de burocratas e mais controle direto do presidente e seus ministros sobre decisões estratégicas.


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