Trump declara guerra total aos cartéis e promete “aniquilar narco-terroristas” para proteger os EUA
- Núcleo de Notícias

- 12 de out.
- 3 min de leitura
Com nova força-tarefa militar no Caribe e apoio de aliados no Congresso, o governo americano intensifica o combate ao tráfico internacional

O presidente Donald Trump elevou a guerra contra o narcotráfico a um novo patamar ao declarar que sua administração “aniquilará” os cartéis e narco-terroristas responsáveis pelo envio de drogas aos Estados Unidos. A Casa Branca notificou o Congresso, em 30 de setembro, de que o país está agora envolvido em um “conflito armado não internacional” com organizações de tráfico, após quatro ataques fatais contra embarcações suspeitas no Caribe desde o início do mês.
Segundo o secretário de Guerra Pete Hegseth, foi criada uma nova Força-Tarefa Conjunta Antinarcóticos sob o Comando Sul, com a missão de “destruir os cartéis, deter o veneno e manter os Estados Unidos seguros”. O reforço militar inclui o envio de destróieres equipados com mísseis guiados e um aumento da presença naval americana na região.
“Se você trafica drogas em direção às nossas costas, nós o impediremos imediatamente”, declarou o secretário de Guerra dos EUA em publicação na plataforma X. O movimento mostra que o presidente Trump está disposto a levar o combate ao narcotráfico além das fronteiras tradicionais, incluindo possíveis alvos dentro da Venezuela, país acusado de abrigar operações ligadas a grupos criminosos.
As novas medidas representam a abordagem mais firme já adotada por um governo americano na América Latina. Geoff Ramsey, do Atlantic Council, observou que “Trump está conduzindo a guerra contra as drogas de uma maneira que nenhum outro presidente dos EUA ousou antes”.
Ainda que alguns apontem desafios para operações dentro do território venezuelano, Donald Trump não descartou ações diretas. Em discurso a oficiais em Quantico, Virgínia, ele afirmou que seu governo está “olhando muito seriamente para os cartéis que operam por terra”, indicando que novas ofensivas podem ocorrer em breve.
As operações, contudo, geraram debates no Congresso. Senadores democratas como Adam Schiff e Tim Kaine tentaram aprovar uma resolução para limitar as ações militares contra organizações não estatais, alegando que o presidente deveria obter autorização formal do Legislativo. A proposta, no entanto, foi rejeitada por 51 votos a 48, com parte dos republicanos defendendo a legitimidade das ações do presidente Donald Trump.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Jim Risch (R-Idaho), defendeu a iniciativa, afirmando que o presidente “não apenas tem autoridade, mas o dever de agir para impedir ameaças que colocam vidas americanas em risco”.
O aumento da pressão militar americana representa um duro golpe para as organizações criminosas na região. Para a administração Trump, o recado é claro: os Estados Unidos não tolerarão que cartéis e regimes coniventes com o narcotráfico continuem ameaçando sua segurança nacional.
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Carlos Dias.
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