Uso do Pix registra maior queda desde sua criação
- Núcleo de Notícias

- 15 de jan.
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Temores sobre monitoramento fiscal e tributação impactam transações financeiras no Brasil

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, sofreu sua maior queda na quantidade de transações desde o lançamento, em novembro de 2020. Entre os dias 4 e 10 de janeiro, o volume de operações somou 1,250 bilhão, representando uma redução de 10,9% em comparação com o mesmo período de dezembro, segundodados do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) do Banco Central.
Antes deste declínio, a maior retração havia ocorrido em janeiro de 2022, com uma redução de 7,5% em relação ao mês anterior. Tradicionalmente, os primeiros dias de cada mês concentram o maior volume de transações, devido ao pagamento de salários.
A queda parece refletir a crescente preocupação entre a população com a nova regra da Receita Federal, que amplia o monitoramento de operações financeiras no país. Muitos temem que o aumento da fiscalização possa levar à tributação de um número maior de pessoas e empresas, afetando especialmente os trabalhadores autônomos e negócios informais.
Com o rastreamento ampliado, a desconfiança sobre o impacto econômico dessas medidas pode estar desencorajando o uso do Pix, que até então se consolidava como um dos sistemas de transferência mais populares no Brasil.



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